Lu Schievano é a segunda eliminada da sexta edição da Fazenda depois de enfrentar a Roça com Aryane Steinkopf. Nos 18 dias em que esteve confinada, Lu chorou, sorriu, brincou, brigou muito, falou sozinha, mas não deixou apagar sua personalidade forte e manteve a opinião marcante sobre tudo e todos os peões.
Confira a entrevista que a ex-peoa concedeu ao portal R7:
Quem é o maior jogador da sexta edição da Fazenda?
Acho que o Ivo. É que, quem está lá dentro vê que o jogo dele é muito óbvio. Pelo menos, eu vi que o jogo dele é muito óbvio. O Ivo manipula. Ele chega a ser até um pouquinho do mal. Eu acho. Ele leva as pessoas no bico. Leva mesmo.
Para quem você vai torcer para ganhar o prêmio de R$ 2 milhões?
Marcão, Marcão, Marcão forever! Marcão é o cara. Ele tem que ganhar.
Quem mais surpreendeu você positivamente e negativamente?
Positivamente, a Denise, porque, a princípio, eu não tinha entendido o jeito dela. Ela é meio esquisita, tem um olhar meio estranho, aquela coisa de ela usar lente e ser muito montada. Mas, na verdade, aquilo tudo é uma proteção porque ela é de verdade também. É que ela está passando um momento superdelicado de uma volta de um negócio que eu conheço bem. Mas ela é incrível. Ela é uma pessoa muito incrível. Do jeito que ela consegue, ela está indo bem. Ela não é uma boa jogadora porque está envolvida em um processo particular dela, ela não tem a capacidade de ver. Ela acredita ainda nas pessoas. Está toda em um processo assim.
E negativamente?
Pode ser todo mundo? (risos). Todo mundo. Porque todo mundo fica pagando de lindo. Não é que todo mundo seja só lindo ou só feio. Mas é que as pessoas fazem um tipo porque veem uma câmera… Não é vê uma câmera, mas sabe que está sendo gravado e faz uma coisa de propósito. Já está muito roboticamente preparado para aparecer nas câmeras. Que também, de repente, pode ser o lance do jogo. Não estou aqui para julgar ninguém, mas eu acho meio isso.
Qual o momento que mais te marcou nesses 18 dias de confinamento?
A primeira atividade. Que todo mundo falou a que se destina, a que tinha as três bolas. Ali já deu para sacar um monte de coisa. Tanto que ali eu mudei a minha visão da Denise. Porque eu falei: gente, essa menina é muito corajosa. Ela não estava conseguindo formar uma fase linear. Parecia um filme do Quentin Tarantino editado pelo David Lynch. Ela começou do meio, depois foi para o final, depois ela voltou para o meio, ela precisou de ajuda… Naquela atividade deu para sacar todo mundo. Foi um momento muito marcante.
Qual a lição que você tira dessa experiência?
Muitas! Pelo menos, para mim, que sou altamente manipulável e acredito nas pessoas… Não acho que isso seja ruim, mas é perigoso. É natureza demais, né? A natureza promove uma catarse, às vezes, dessas coisas, até do mal. Que ela promove essa catarse. Promove sair. Como a gente tem muita natureza, tem bicho, tem esse contato direto e muito próximo, é muito provável de acontecer esta catarse.
Vai ficar algum amigo ou amiga que você conheceu no confinamento na Fazenda?
Olha, eu gostaria que ficassem o Marcão e a Denise. Gostaria que, depois, fora, a gente, sei lá, tivesse uma proximidade. O Marcão é um cara muito legal. Eu gostei de ter ‘tretado’ com ele porque foi na ‘treta’ que eu vi que o cara era legal. Porque é quando você treta que você vê que é legal. Porque é muito fácil todo mundo ‘ai, que lindo; ai que lindo’, entendeu? É por aí.
Que mensagem você gostaria de passar para o público?
Eu quero agradecer pelos votos. Pedir desculpas se não gostaram de alguma coisa e até para as pessoas que, de repente, não entenderam muita coisa. Pedir desculpas: foi ‘mals’, aí, alguma coisa. Mas é o que temos para hoje.