Maria Melillo venceu a 11ª edição de Big Brother Brasil porque foi “muito engraçada e ingênua”.
De acordo com o blog do colunista Daniel Castro, esse é o diagnóstico de JB Oliveira, o Boninho, diretor-geral do reality show da Globo.
“Ela conquistou o público porque foi muito engraçada e ingênua. O [Kleber] Bambam [de BBB 1] ganhou porque era ingênuo. O Dhomini [vencedor do BBB 3] era um ingênuo maquiado. A Maria deu a cara a bater”, avalia Boninho.
Boninho afirma que “adorou” a surpreendente vitória de Maria. Foi a primeira mulher bonita a levar o prêmio máximo do reality show. Duas outras mulheres (Cida, de BBB 4, e Mara, de BBB 6) venceram o programa. Mas suas vitórias tiveram um perfil mais assistencialista, eram muito pobres.
Na avaliação de Boninho, a vitória de Maria, apesar da campanha difamatória que ela sofreu na web, indica que o público mudou, “mas não muito”, porque Wesley, o bonzinho, também chegou lá.
“O público está mais liberal. Quem decide o BBB são as mulheres, e elas viram na Maria uma mulher simpática, que foi leve e solta o tempo todo. Tanto que o grupo que se declarou anti-Maria, liderado pelo Mau Mau, foi todo eliminado”, afirma o diretor-geral.
Para Boninho, a geração que hoje tem entre 15 e 20 anos cresceu vendo Big Brother Brasil e “não é tão preconceituoso”. “O público deixou o preconceito de lado”, acredita.
Boninho aponta ainda que Maria, apesar de ter tido dois namorados no confinamento, não foi vulgar. E o fato de ter sido maltratada por Mau Mau a fortaleceu.
A “vulgaridade pós-porres”, na opinião de Boninho, pode ter sido justamente o “problema” de Daniel, que despontava como favorito.