Luan Patrício revelou ter matado um jovem quando era soldado do Exército na ocupação do complexo de favelas, em 2010
“Acho que ele era mais novo do que eu. Estava com 19, ele devia estar com 16. Na hora eu tremi, o sargento olhou para mim e disse: ‘Ou era você, ou ele’”, contou o ex-militar, que, ingênuo, imitou o som de tiro enquanto narrava a história aos colegas.
De acordo com o jornal O Dia, o pior é que, se a história de Luan for verdadeira, o Exército terá que se explicar. No livro ‘Os 583 dias da pacificação dos Complexos da Penha e do Alemão’, de autoria do ex-assessor do Comando Militar do Leste, coronel Carlos Alberto de Lima, não há relatos de mortes. O único óbito registrado foi de um soldado do 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, vítima de leptospirose.