Após três denúncias de agressão contra o participante do BBB19, Vanderson, as investigações seguem.
Segundo informações do jornal Extra, a pedido da delegada Juliana de Angelis, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Rio Branco, onde as acusações foram registradas, Rita Salim, da Deam de Jacarepaguá (Rio de Janeiro), irá interrogar Vanderson nesta semana.
Em entrevista ao jornal, a delegada descartou a possibilidade de ir à casa para ouvi-lo: “Ele vai ser ouvido na delegacia. Vamos colher todas as informações para repassar à delegada de Rio Branco. Não temos mandado de prisão contra ele. Essa é uma fase de interrogatório.”, explicou.
A delegada titular do caso, também em entrevista ao Extra, Juliana de Angelis, descartou a possibilidade de prisão preventiva do participante: “A prisão preventiva tem que ter vasta materialidade e, inicialmente, não é este o caso“.
“Ele está sendo investigado, não condenado. Avalio todo tipo de prova, principalmente porque os casos ocorreram há mais ou menos dois anos. Estamos levantando testemunhas, fotos, imagens. Tudo que possa ser anexado aos autos”, finalizou a delegada.
As denúncias
No início do mês, a ex-namorada do participante, Maíra Menezes, se pronunciou pelo Facebook para acusar o brother de agressão.
“Imagina você abrir seu celular cheio de mensagens de amigas perguntando como eu estava. O rosto do meu agressor estava por toda parte, por toda a internet. Meu Deus, só eu sei o que eu vivi. Típico relacionamento abusivo que terminou com uma agressão. Eu terminei ainda amando, mas sabia que ele ia me bater de novo. Na época, com 18/19 anos, não tive coragem de fazer a denúncia. Anos depois, todo esse sofrimento me fez amadurecer e me fez feminista. Eu não sou a única. Sofri muito na época porque ninguém acreditou em mim”, relatou.
As outras duas denúncias contra Vanderson, foram de relacionamentos anteriores. Segundo a delegada Juliana de Angelis, “Uma dessas (vítimas) o acusa de estupro. Estamos apurando como tudo aconteceu. O sexo pode ser consensual e, no decorrer do ato, a mulher pode não querer mais algo e acaba sendo obrigada a fazer. Isso, também, é entendido como estupro.”
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