Ao longo dos quase cem dias de ‘Big Brother Brasil 20’, a Globo conseguiu ver o formato de confinamento se renovar ao ter se arriscado com a participação de anônimos e celebridades, conhecidos como “convidados”. Numa temporada marcada por inúmeros recordes obtidos, seja de votação, audiência ou publicidade, o programa comandado por Tiago Leifert superou as expectativas do público e da própria emissora carioca.
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Um ano após uma saga desastrosa e assolada por acontecimentos esquecíveis, o diretor Boninho conseguiu fazer jus a promessa de “edição histórica”, e nesta última segunda-feira (27), Thelma, única inscrita dentre as três finalistas – com Rafa Kalimann e Manu Gavassi -, conseguiu se consagrar como a grande campeã, faturando o prêmio de R$ 1,5 milhão.
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Com o engajamento nas redes sociais e a crescente audiência evidente no Ibope, a 20ª temporada terminou além do previsto, elevando a média da edição em torno de 25% comparado a fracassada edição de 2019. Detentora da final mais vista desde a temporada de 2010, que trouxe o ex-lutador Marcelo Dourado como campeão numa votação de recorde mundial – naquela época -, a atração chegou ao fim com média geral de 25,2 pontos na Grande São Paulo.
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Quando comparada as três edições anteriores sob apresentação de Leifert, sucessor de Pedro Bial, é o segundo maior resultado, tendo em vista que o topo continua sendo ocupado pelo ‘BBB18’, que foi finalizada com 25,6 (26) pontos. As edições de 2017 e 2019 obtiveram 22,9 e 20,0 cada, respectivamente.
A temporada que trouxe “pipoca” e “camarote” ainda fica à frente de outras edições marcantes como a 13ª (24,7), 14ª (22,8), 15ª (23,9) e 16ª edição (23,5), e se torna a quarta mais vista no comparativo com a década de 2010. Os dados são consolidados do Ibope, cada ponto equivale a 74,9 mil domicílios na capital paulista.