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Eliminada do BBB21, Sarah revela qual foi o momento mais difícil do jogo

Em entrevista, Sarah fala sobre sua passagem pelo BBB.

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
BBB21 - Sarah (Globo/João Cotta)
BBB21 – Sarah (Globo/João Cotta)

Sarah deixou a casa do ‘Big Brother Brasil’ na última terça-feira, dia 30, depois de enfrentar o paredão com Juliette e Rodolffo. Eliminada com 76,76% dos votos do público, a integrante do grupo Pipoca construiu uma forte amizade com Gilberto já nos primeiros dias do confinamento. Nas primeiras semanas, foi alvo de vários participantes e, para se proteger, tornou-se a “espiã” do BBB21. Fortaleceu-se na união do chamado “G3”, formado por seu fiel companheiro, Gil, e a paraibana Juliette. Mas o grupo acabou se dividindo e criando rivalidades entre si. Sarah ainda teve outros aliados na competição, com quem se decepcionou em seus últimos dias na casa. Hoje a ex-sister diz estar ciente de seus erros e acertos, afirma que está feliz com a sua trajetória no reality e destaca os aprendizados que tira da experiência: “Não tem como não dizer que o BBB é uma escola! Ser colocado em uma casa com outras 19 pessoas completamente diferentes e conviver 24 horas por dia com todo mundo ensina muito”.

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Confira, a seguir, a análise da consultora de Marketing Digital sobre sua passagem pelo BBB.

Que balanço você faz da sua participação no BBB 21?
Eu fiquei muito feliz com o todo, pensando do primeiro dia até o momento da minha eliminação. Eu cometi erros, sim, principalmente nas últimas semanas, e não apago isso. Mas eu tinha muito medo de não ter ninguém comigo aqui fora, e tive a grata surpresa de saber que tinha muita gente comigo, me acompanhando, torcendo. Isso foi um presente gigantesco.

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Para você, quais foram os momentos mais especiais do confinamento? E os mais difíceis?
Os mais especiais, com certeza, foram os que vivi ao lado do Gilberto. A gente passava por muita coisa engraçada e criava muita teoria maluca junto. Tudo que eu vivia com ele, principalmente quando estávamos só nós dois, era muito gostoso. A gente conseguia ser a gente mesmo sem medo da casa; até esquecíamos que estávamos sendo filmados. Cada momentinho com ele foi muito, muito feliz. Eu sou muito grata por ter tido o presente de ter conhecido o Gil nesse programa. Se não fosse por ele, eu não teria chegado aonde cheguei no jogo. Ele me ajudou muito em tudo, desde as provas às festas; ele estava comigo o tempo todo. Já o mais difícil, e não é segredo, com certeza foi o modo como fui parar no último paredão. Me machucou muito ter ido ao paredão por votos de pessoas que eu gostava tanto. Doeu muito.

Você e Gil criaram uma conexão muito forte desde o início do jogo. Você considera que jogaram em dupla ou sua estratégia no game era individual?
Cada um tinha sua estratégia individual e, por isso, a gente discordava muitas vezes. Mas também conversávamos e chegávamos em um consenso. Eu influenciei ele, ele também me influenciou, mas toda vez que isso aconteceu – e que erramos ou acertamos – foi sempre querendo o bem um do outro. Mais do que estratégia, a gente tinha opiniões diferentes e, mesmo assim, conseguia respeitar a visão do outro e seguir com a amizade, conversar e chegar em um “bem comum” para os dois.

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Fale um pouco sobre suas amizades na casa. Quais foram seus reais amigos no jogo e quem você quer levar para fora do programa?
As pessoas que eu tenho mais do que certeza de que vou levar para a vida inteira, de quem nunca duvidei e gostava demais, eram Gil, Camilla e João. Eu acho os três maravilhosos. Da Juliette eu desconfiei, sim, a partir de um momento, mas hoje eu estou vendo que julguei errado. Desconfiei de uma pessoa de quem eu não precisava ter desconfiado e confiei em outras em quem não devia ter confiado tanto. Me arrependo muito porque era mais ou menos o mesmo julgamento que eu tinha feito da Carla e até ela eu entendi; a Juliette, não. Mas agora eu vou assistir a tudo que aconteceu e, quando ela sair, a gente vai conversar. A Juliette tem um coração enorme e tenho certeza de que ela vai escutar o meu lado também. Ela sabe, tanto quanto eu, como é difícil estar ali dentro. Vou torcer para dar tudo certo e ficar tudo bem.

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Você, Gil e Juliette ficaram muito próximos durante um tempo, ganharam até o apelido de “G3”. Mas, no meio do jogo, esse trio se desfez. O que aconteceu?
Eu comecei a me incomodar quando a gente começou a alertar a Juliette sobre algumas pessoas e ela não escutou a gente. Eu fiquei agoniada! Tinha medo de ela estar fazendo um jogo “lá e cá” e, por isso, não queria se indispor com ninguém. Teve uma conversa em que estávamos eu, ela e Gil, começamos a alertar sobre o Projota, ela e o Gil estavam perigando ir ao paredão e ela dizendo que não votaria nele. Eu fiquei desesperada! Ali uma anteninha minha acendeu. Mas agora eu tenho que assistir, até para entender se foi mesmo nesse ponto que as coisas mudaram ou se mais para frente aconteceu mais alguma coisa, porque ainda estou meio perdida (risos).

Como foi ficar no “quase” em algumas provas e, depois, finalmente vencer duas delas (uma liderança sua e uma prova de resistência, em dupla, em que Gil terminou líder)?
Foi sensacional ganhar essas provas! Eu me superei. Achava que nunca amanheceria em uma prova do BBB. Eu e o Gil éramos uma dupla muito boa. Teve uma prova em que nós fomos os primeiros a desistir porque eu estava muito cansada e ele estava passando mal, e gente não tinha problema em decidir isso juntos; a gente se entendia. Nunca brigamos um com o outro porque um estava mais indisposto ou cansado. Na última prova mesmo eu só não saí porque estava com medo do Gil ir para o paredão, mas eu estava com muito sono. E, não vou mentir, ainda bem que a Pocah acabou desistindo, porque eu não sei se iria dar conta, não (risos).

O público se divertiu muito com seus momentos “espiã”, ouvindo algumas conversas disfarçadamente na casa. Você imaginava que isso poderia estar repercutindo e que essa ou outras atitudes poderiam virar memes? Gostou de saber disso?
No começo do jogo a gente não tinha muitos aliados, as informações não chegavam. Se eu não fizesse assim, nunca iria saber de muita coisa. Mas eu não imaginava como isso estava sendo visto pelo público. Tanto que, em uma conversa que tive com a Pocah e ela jogou na minha cara que achava que eu era “leva e traz” , eu me desesperei com medo de as pessoas aqui fora me acharem fofoqueira. Tirei logo minhas coisas do quarto Colorido e fui para o Cordel. Se eu soubesse que o povo estava gostando não teria feito isso, não (risos). Graças a Deus deu tudo certo! Gostei muito dos memes.

Na sua visão, quais eram seus principais adversários no BBB?
Para mim, eram Karol Conká, Nego Di e Projota. Com Projota até rolou uma trégua depois, paramos um pouco com a rixa do jogo. Mas acho que isso era mais claro no início, foi o único momento em que eu e Gil realmente declaramos “guerra” contra um grupo. Depois, mais para frente, até rolaram algumas coisas durante o jogo, mas nada grandioso.

A volta de Carla Diaz do paredão falso impactou na sua forma de enxergar o jogo? O que mudou?
Eu nunca julguei o jogo da Carla. Eu julgava mesmo se ela estava sendo real ou fake. Quando ela voltou do paredão, o modo como ela se comportou me fez ver que eu estava completamente errada. Ela tinha tudo para vir com pedras na mão, nos atacar, mas ela veio fazer as pazes com a gente, conversar. E quando a gente viu que tinha pesado a mão, eu e Gil conversamos e falamos: “O jogo está subindo à nossa cabeça, vamos parar e analisar porque tem coisa muito errada”. Tivemos sorte de ela ter voltado porque tivemos a oportunidade de tentar melhorar.

O voto de Rodolffo, no último paredão, chegou a te desestabilizar ou ficou apenas no campo do sentimento, da mágoa?
Desestabilizou de verdade, muito. Eu não conseguia nem fazer minha campanha para ficar na casa, só chorava. Mas fiquei até mais surpresa com o voto do Caio do que com o do Rodolffo, porque nele eu já via alguns sinais que me mostravam que ele chegaria a votar em mim em algum momento do jogo, não naquele, mas mais para frente. Já o Caio me doeu mais porque era uma pessoa em quem eu não votaria de jeito nenhum. Lá dentro as coisas são muito mais intensas, então por isso fiquei naquele sofrimento todo. O susto do voto deles foi uma coisa de louco para mim.

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A que você atribui sua eliminação ter sido justamente neste paredão?
Acho que eu falei o que não devia e falei demais. E também teve a desconfiança da Juliette; foi bem pesado. Só tenho que pedir desculpas e tentar consertar o meu erro.

Algumas falas suas na casa foram vistas muito negativamente fora do BBB. Já deu tempo de entender tudo que aconteceu aqui fora?
Sim, com certeza. Tenho que me retratar e pedir desculpas pelo que falei sobre a pandemia, principalmente. Antes de eu ser confinada as coisas estavam a caminho de melhorar no Brasil, algumas questões estavam sendo regulamentadas. Saber que tinha piorado foi um choque. Mas nada disso justifica meu erro; errei, sim. Peço desculpas a todas as vítimas da Covid e a seus familiares, de verdade.

Teria feito algo diferente no BBB, se pudesse?
Tirando essas falas equivocadas, acho que não. Sinto que faltou um pouco da Sarah alegre que eu sou aqui fora, mas eu não mudaria nada porque em todos os momentos eu estava sendo verdadeira, como eu sou. Tudo que eu fiz foi tentando acertar. Fui muito correta com os meus pensamentos e com o que eu estava sentindo no momento.

O que você vai levar da sua passagem pelo BBB 21?
Não tem como não dizer que o BBB é uma escola! Ser colocado em uma casa com outras 19 pessoas completamente diferentes, com origens e modos de pensar diferentes e conviver 24 horas por dia com todo mundo ensina muito. Aprendi a lidar com as personalidades de cada um. Acho que aqui fora vou estar muito mais preparada para lidar com pessoas diferentes de mim. É muito legal olhar para as diferenças e saber que a gente pode conviver e crescer com elas.

Na sua opinião, quem tem mais chances de chegar à final?
Não tem como eu não falar Gil! Ele foi 100% maravilhoso, o tempo todo. Deu os bailes e as cachorradas dele, mas ele é incrível, é de verdade. Eu não só acho que ele vai chegar muito longe no jogo como eu torço para que ele chegue à final e ganhe esse programa. E o que eu puder fazer para ajudar, aqui de fora, vou fazer. Ele falava para mim que tinham que ser mil votos por hora, então vou fazer dois mil! Ele merece muito.

Quais são seus planos daqui para frente?
Eu já estou vendo que a vida está uma loucura! Não tinha noção da proporção desse jogo. Achava que seria, no máximo, como foi o último. Mas as pessoas estão assistindo muito, acompanhando mesmo. Ver o boom das redes sociais, chegar ao hotel e ter gente gritando meu nome na porta… Inclusive, um beijo para esse povo, porque nunca imaginei nada parecido, estou me sentindo muito especial. Não sei o que vai acontecer daqui para frente, tenho que conversar com a minha galera. Agora eu tenho uma equipe, nem sabia! Estou muito chique (risos)! Estou muito feliz e torcendo para que dê tudo certo nos próximos passos. Infelizmente o prêmio não veio, mas tudo bem, vou trabalhar muito para conquistar ele aqui fora.

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Wandreza Fernandes
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Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.