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Eliminado do BBB21, Projota fala sobre seus pontos altos e baixos na competição

Em entrevista, Projota revela a experiência de participar do ‘Big Brother Brasil’.

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
BBB21 - Projota (Globo/João Cotta)
BBB21 – Projota (Globo/João Cotta)

Sexto eliminado do ‘Big Brother Brasil 21’, Projota deixou sua marca no reality: uma mistura entre o empenho em vencer e as emoções à flor da pele se manifestaram na figura do cantor, rapper e, especialmente, na pessoa José Tiago. Durante sua passagem pelo BBB, traçou estratégias, perdeu aliados e precisou se reinventar para permanecer no jogo. No caminho, buscou novas alianças, mas teve Arthur como parceiro fiel até o último minuto. Deixou a casa na última terça-feira, dia 16, num paredão contra Pocah e Thaís, em que teve 91,89% dos votos do público. Agora fora do programa, ele avalia a experiência: “Independentemente do resultado, foi a coisa mais extraordinária que eu vivi. Não me arrependo. É mágico. Eu não imaginava que o BBB era tão humano, tão verdadeiro, tão visceral quanto foi. Quero contar isso para todo mundo.

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Na entrevista a seguir, Projota ainda fala sobre seus pontos altos e baixos na competição e conta sua visão de como o jogo deve seguir a partir de sua saída.

O que foi, para você, a experiência de participar do ‘Big Brother Brasil’?
Independentemente do resultado, foi a coisa mais extraordinária que eu vivi. Não me arrependo. É mágico. Eu não imaginava que o BBB era tão humano, tão verdadeiro, tão visceral quanto foi. Quero contar isso para todo mundo. Sempre que eu encontrar alguém, vou dizer: “Mano, é de verdade mesmo, é doideira, intenso, muito forte”. Foi especial para mim. Nunca vou esquecer.

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O BBB era muito diferente do que você imaginava antes de entrar?
Algumas coisas são diferentes, sim. Muitas eu não conseguia nem imaginar que poderiam acontecer. A gente realmente esquece que cada frase, cada conversa está sendo vista, e só vive, fala e faz. Se encontra, se perde, depois se encontra de novo… É uma montanha-russa, tudo muito emocionante e intenso. Eu brincava que, assim como o futebol, o BBB era “muito moderno, muito rápido”, e é mesmo. Todo dia tem uma ação, uma brincadeira, um jogo, uma prova, uma indicação. A cabeça não para um minuto. Não é fácil.

Qual foi sua estratégia de jogo?
Chega a ser engraçado: eu saí de casa falando que iria ficar de boa no BBB, queria ficar um mês sem tomar votos. Mas aí a gente percebe como é difícil lutar contra quem a gente é. Algumas questões caem no nosso colo e cada um reage de uma maneira. Eu sempre reajo indo para cima, de alguma forma; nunca passa batido. E a falta do que fazer me instigava muito a pensar, contar, planejar estratégias que, na maioria das vezes, no meu caso, não davam certo (risos). Lá, às vezes você externa alguns pensamentos e depois eles voltam para você igual um bumerangue, te batem pelo lado. Isso aconteceu em muitas das estratégias que eu pensei, que voltaram para mim como um golpe. Eu conto bem, vejo e analiso, mas eu vi que colocar em prática é muito difícil.

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Por que acha que foi eliminado?
Por erros meus, falhas de posturas, de omissão, de pensamentos que, talvez, aqui fora, eu não teria tido, mas lá dentro acabei tendo e falando. E pelas minhas alianças. Mas eu não culpo ninguém além de mim. Eu que escolhi as alianças, eu que falei e deixei de falar quando deveria, eu que fiz tudo.

Você teve algumas viradas na sua trajetória: começou votado pelo público para entrar imune no jogo, depois foi apontado como um dos “vilões” da temporada e, após sair do monstro, optou por um olhar mais humano para o game. A que você atribui essas viradas?
Em primeiro lugar, eu jamais imaginei entrar como um dos favoritos do público. Eu mesmo acharia meio “nada a ver” a minha participação, por não ser desse universo. Eu queria conquistar essa atenção lá dentro. E foi tudo diferente do que eu pensei. Eu achava que estava bem, que era divertido, que eu e meu grupo estávamos sendo legais, fazendo as coisas certas. A única coisa que não foi o contrário do que pensei foi a minha retomada. Quando eu peguei o monstro, me enfiei em um buraco, um poço fundo de tristeza e raiva. Eu falava que se não desse para eu ganhar o programa, era melhor sair. E eu não saí naquele primeiro paredão. Aí eu renasci. Sinto que tudo começou a ser diferente: a minha postura, minhas ideias, minhas vontades. Até a xepa eu passei a aceitar mais. Comecei a enxergar o jogo de uma forma mais saudável. Mas não imaginava qual era a minha situação aqui fora, então tudo que eu podia fazer era jogar. Eu estava entregue nas mãos do público.

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Por que a indicação do Fiuk te surpreendeu tanto nesse paredão?
Ele tinha a Pocah para indicar, uma pessoa que votou nele na semana passada. Eu nunca votei nele e isso já tinha sido conversado. Eu não fui até ele conversar sobre esse paredão porque sempre achei muito estranha essa movimentação de tentar se aproximar do líder na semana. Eu enxergaria com maus olhos quem tentasse se aproximar de mim justamente durante a minha liderança. Eu botei fé em tudo que a gente já tinha conversado, em todos os paredões em que eu não votei nele mesmo sendo amigo do Arthur, rival direto do Fiuk. Simplesmente não cogitei a possibilidade de ele votar em mim. Assim como eu, todos ao meu redor acreditavam que o voto dele seria na Pocah, inclusive ela. Nesse sentido, paguei o preço de não ter checado.

Quais foram seus pontos altos e baixos no jogo?
Eu conseguia ler bem os movimentos da casa. Consegui entender como tinha ido parar no grupo de seis imunes, ler algumas pessoas, perceber a formação dos grupos. Isso foi uma qualidade que me ajudou bastante lá dentro. Eu poderia ter saído antes, se não tivesse essas observações. Por outro lado, eu me deixei levar demais por algumas emoções e sensações que tive sobre quem estava errado ou certo. Não lidei da melhor maneira. Quando eu acolhi, acho que fui preciso. Mas quando não acolhi, foi um defeito grande; deixei passar. Em uma conversa importante que tive com a Viih Tube cheguei a mencionar que, depois do monstro, eu parei de ser quem aponta e voltei a ser quem acolhe e tem bons diálogos quando as pessoas estão precisando.

Qual foi o sentimento ao ver seus aliados sendo eliminados?
As eliminações sempre mexiam muito comigo. A gente não estava entendendo bem a visão do público e a saída do Nego Di foi a nossa primeira resposta. Mas, ainda assim, não foi uma resposta que conseguiu me dizer que éramos todos errados. Eu também sempre dizia que eu não estava na mesma caixa que ninguém, que tinha minhas particularidades. Mas hoje, olhando de fora, eu percebo que fui conivente com algumas atitudes e omisso em outras, tomadas por pessoas que estavam ao meu redor, que discordei no momento, mas não falei.

Durante o confinamento, você sentiu muita saudade da família. Foi difícil lidar com essa distância?
Isso foi o mais difícil para mim. O pré-confinamento já mexeu muito comigo. E, mesmo na casa, todos os dias batia saudade. Era um sentimento que sempre voltava e me atrapalhava, às vezes. Ao mesmo tempo que podia me humanizar, me cegava. Por exemplo, na prova do anjo em que a gente tinha que memorizar os produtos de um painel. Na reta final, quando eu errei, chorei muito, mas o Caio – que terminou vencedor da prova – também tinha errado a rodada. Ou seja, eu ainda estava no jogo. Só que quando fui tentar de novo, já não consegui mais me estabilizar e acabei perdendo.

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A sua relação com a comida resultou em muitos memes aqui fora. Mas, na casa, as restrições da xepa chegaram a ser um desafio para você?
Acho que não. A gente sempre quer sair da xepa, mas eu levava até de boa. Quase sempre tinha arroz, rabada e ovo, então não era um problema para mim.

Você e o Arthur formaram uma dupla muito unida. O que gerou essa conexão entre vocês dois?
Eu sempre falei que seria muito importante que eu encontrasse alguém que me ajudasse a passar pelo desafio do BBB, a amenizar a dor de não estar com os amigos da minha vida, com a minha família. E a gente se gostou desde o primeiro dia, ficamos juntos o tempo todo. Teve muito a ver com o fato de termos entrado depois na casa principal. Na primeira noite lá, eu e Arthur dormimos no chão do quarto colorido. A gente se sentia um pouco “visita” naqueles primeiros dias lá dentro, então precisamos nos acolher um ao outro. A partir dali virou amizade.

Você bateu na trave em diversas provas antes de vencer esta última do anjo. Qual foi a sensação de ganhar aquela disputa?
Eu tive seis “segundos lugares” antes de vencer essa prova. Isso mexeu um pouco comigo, que sou muito competitivo. Eu vi que era bom nas provas, que tinha chances reais de ganhar. Ter ficado em segundo lugar na prova de resistência da liderança também me deu um orgulho muito grande. Mas ficar em segundo tantas vezes já não dava mais. Quando veio uma prova que não dependia de mais ninguém, só de mim, e ainda era de memorização, eu vi que era a minha hora. Eu tenho mania de decorar até código de barras de conta. Inclusive quando fiz os 15 pontos achei pouco, sabia que dava para ter feito mais. Sei os números de cor até agora (risos)!

Como você analisa o retorno da Carla Diaz ao jogo?
Primeiramente foi um susto o “little dummy” batendo nas portas e acordando todo mundo (risos). Quando ela tirou a máscara foi um choque para mim, mas não tão grande quanto quando ela se ajoelhou e se declarou para o Arthur. Eu não esperava mesmo. Ser um paredão falso a gente já tinha cogitado, mas a relação deles quando ela foi “eliminada”, e eu estive acompanhando de perto, não estava tão boa. Eu até tentei ajudá-los a chegar em um ponto comum, não necessariamente para ficarem juntos, mas para ficarem de boa. Mas acho que o susto foi só meu, por estar muito próximo dos dois; o restante da casa não estranhou.

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Como você imagina que o jogo vai seguir a partir da sua saída?
Eu acho que o Arthur vai acabar saindo, se for ao paredão. Dificilmente ele vai escapar do próximo, a não ser que ganhe uma liderança e consiga se recuperar, ter um crescimento no jogo. E pode acontecer, porque tudo é possível no BBB, a cada semana tudo muda. O Gil também não deve conseguir escapar desse paredão. Mas tudo depende muito da dinâmica do programa. A gente já entendeu que não sabe nada do que vai acontecer no domingo (risos). A Camilla é uma participante para quem eu torço muito e a Juliette é uma pessoa muito especial; acredito que pelo movimento que cada um estava fazendo nos últimos dias a gente até poderia se reaproximar mais essa semana, se eu tivesse ficado. Mas elas duas e o Gil são pessoas que devem crescer muito.

Quais são seus planos, agora fora do BBB?
Eu não vejo a hora de voltar para casa e pegar minha nenenzinha no colo! Eu tenho muita coisa para repensar e aprender com a minha passagem pelo ‘Big Brother Brasil’, antes mesmo de conseguir colocar no papel planos de carreira. Fui viver essa experiência de peito aberto, sem planos profissionais previstos para a sequência; tudo era possível. Agora vou cuidar de mim primeiro, encontrar minha família e meus amigos. E depois vou fazer música, curtir a vida e o que mais vier!

Quem leva R$ 1,5 milhão para casa?
A Juliette ou a Camilla.

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Wandreza Fernandes
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