Rodriguinho tinha um propósito diferente da maioria dos participantes ao no entrar Big Brother Brasil. Não foi atrás de fama – já era conhecido nacionalmente –, não buscava ganhar dinheiro, tampouco procurava diversão em momentos de festas. “Era um pouco disso que eu queria no BBB: ser ouvido. O programa te dá uma cara. Ele me projetou de uma forma que eu nunca havia me projetado para o Brasil”, conta sobre o desafio. O agora ex-participante, que se despediu da disputa nesta terça-feira, dia 27, com 78,23% dos votos, fez com Fernanda e Pitel amizades pretende levar para a vida, mas também teve desafetos declarados, como Davi, a quem proferiu palavras das quais se arrepende: “É fácil apontar uma fala minha, mas aconteciam coisas lá dentro que não acontecem aqui fora. A forma que eu chorava lá dentro eu não choro aqui fora. Eu tive aprendizados ali que eu não sei em que escola eu teria que entrar aqui para aprender. Então, eu acho que a nível intelectual, de vida e de trabalho, sim, eu subi alguns degraus”, avalia.
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Na entrevista a seguir, Rodriguinho identifica erros e acertos em sua passagem pelo BBB, comenta os motivos que levaram a pensar em uma possível desistência e ainda fala sobre as amizades e inimizades que estabeleceu dentro da casa mais vigiada do Brasil.
Qual era o seu maior propósito ao entrar no Big Brother Brasil? Acredita ter chegado perto de alcançá-lo?
Era um desafio. Na minha carreira eu já tinha feito de tudo e eu queria dar uma guinada, queria chegar a outro lugar. O público do BBB é diferente, não é o mesmo da música. A minha esposa sempre quis participar do BBB e, quando eu recebi o convite, só pensei nela, então deixa eu tentar viver um sonho que ela teve. Ainda não sei como estão todas as coisas, mas eu creio que, mesmo com pontos supostamente negativos, eu fui para um lugar que eu não tinha. E o melhor de tudo isso é que eu vou ter tempo para falar sobre essas coisas. Era um pouco disso que eu queria no BBB: ser ouvido. O programa te dá uma cara. Ele me projetou de uma forma que eu nunca havia me projetado para o Brasil. É fácil apontar uma fala minha, mas aconteciam coisas lá dentro que não acontecem aqui fora. A forma que eu chorava lá dentro eu não choro aqui fora. Eu tive aprendizados ali que eu não sei em que escola eu teria que entrar aqui para aprender. Então, eu acho que a nível intelectual, de vida e de trabalho, sim, eu subi alguns degraus.
O BBB é muito diferente do que você imaginava antes de entrar?
Muito diferente! Primeiro, porque a gente está vivendo com pessoas que a gente não conhece. A gente que entra como Camarote, que é um artista já conhecido, parece ter uma vantagem, mas lá dentro não é, é até pior. A proporção do que eu falo é outra. Só que tem horas em que a gente esquece das câmeras, a gente esquece de tudo o que está acontecendo e fala coisas. Mas de tudo o que eu falei não tem nenhum desvio de caráter. Para mim, foi uma experiência de me conhecer, de saber que tive falas erradas e ponto. E vamos resolver, vamos falar sobre isso. O que as pessoas veem é a parte do entretenimento, mas lá dentro é tudo muito intenso. Ontem eu tive uma conversa com a Wanessa e com a Yasmin no sentido de que quando a gente começa a nossa carreira e a gente tem que seguir alguns passos para chegar a algum lugar. Chega em um determinado momento em que você quer criar asas, você quer fazer as coisas do seu jeito. Já faz um bom tempo que eu cheguei nesse lugar e, de repente,[no BBB] eu me vejo lá no início da minha carreira, onde eu tenho que fazer coisas que são necessárias para estar ali. Embora tenha tido essas falas do Davi em momentos de raiva – porque ali é muito fácil sentir raiva, chorar, ficar feliz – dentro do meu grupo, principalmente, eu era o cara da paz. Eu falava para as meninas: ‘Não discutam desse jeito’; ‘não gritem desse jeito’; ‘de onde você tirou essa coisa que você falou para ela?’ ‘Não fale isso’. Eu sempre fui assim com a Pitel e com a Fernanda. Aí de repente eu me pegava gritando com o Davi. Isso é tudo uma controvérsia que acontece ali dentro, não tem como explicar. Só estando ali para entender o que acontece.
Por diversas vezes você afirmou que gostaria de desistir do programa. O que fez com que tivesse permanecido até ontem na casa, sendo eliminado agora pelo público?
Primeiramente, o fato de eu nunca ter ido a um paredão. Mas, sim, por muitas vezes eu tive vontade de apertar o botão. Toda vez que eu me pegava numa situação desconfortável, a minha defesa era: ‘Eu não preciso estar aqui. O valor desse prêmio eu consigo fazer trabalhando lá fora, pode não ser em três meses como é no programa, mas em um, dois anos… eu sei que consigo. Eu não preciso passar por isso. Eu tenho 46 anos e estou aqui convivendo com pessoas de 21, 22, 23, 24…’ É muito difícil a gente ter uma troca genuína de experiências em termos de vida, porque eu sempre sou visto como o tiozão, eu sou o vovô da casa, é muito complicado… O que me fez esperar foi pensar nas pessoas que estão comigo aqui fora. Eu entrei no BBB e tinha pessoas trabalhando por mim aqui fora. ‘Se eu desistir, eu comprometo a vida de muita gente: tenho pessoas cuidando dos meus projetos, tenho família torcendo por mim. Então, se eu nunca nem fui ao paredão, eu vou ficar até aí pelo menos.’ Quando essa situação se tornou real, ela chegou depois de momentos muito pesados para mim, que foram os dois últimos Sincerões.
O Davi, especialmente, foi um desafeto seu no jogo. Como enxerga sua a relação com ele?
No Sincerão desta semana, eu sentei ali e tive o maior cuidado para falar sobre a Cunhã e sobre o Davi. Eu não tenho nada contra ele. No BBB a gente não tem problema com ninguém, então a gente tem que ter motivo para votar. E o meu motivo para votar nele foi simplesmente ele ter votado em mim. Só que ele tinha algumas ações que, hoje pensando mais claramente, eu acredito que tenham sido para desestabilizar. Por muitas vezes ele conseguiu fazer isso comigo e era nessas horas eu que eu tinha esse acesso. Mas longe de mim encostar um dedo no Davi, isso não existe. Até houve um episódio em que eu discuti com ele porque ele gritou com a Yasmin e eu intervim. Eu gritei com ele e ele fez uma cara de assustado, olhando para mim. Ali eu pensei: ‘Caraca, é meu filho!’. Meu filho é mais velho que ele. Eu vi um pai dando uma bronca no filho e o filho acuado porque está tomando bronca. Aquela hora ali foi quando eu comecei a montar o meu curso de pensar essas coisas: ‘É uma loucura, eu estou perdendo o prumo da coisa.’ Foi exatamente nessa hora que a Fernanda e a Pitel entram na minha vida, dando uma amansada nessa parada. Por mais que elas também tivessem coisas contra o Davi, elas levavam aquilo de uma forma tão leve, tirando sarro de mim, dizendo: ‘Você não vai bater coisa nenhuma, cala a boca!’. Eu não tenho problema nenhum com o Davi, tanto é que ontem no discurso o Tadeu falou sobre isso. Eu não sei se o Davi tinha percebido, mas eu fiz questão de dizer para ele na minha saída: ‘Aquilo que ele falou foi para você, era o que eu falava de você [sobre ser como um filho]. Fiz isso também para deixa-lo ciente de que eu não tinha nenhum problema com ele. Que bom que ele está sendo bem aceito aqui. Ele é um cara que merece. Eu também falei dentro da casa que, se ele chegasse com o último discurso dele [de emparedado], que foi ‘Sou um menino humilde, que quero ser médico, que tenho os meus sonhos e quero mudar a vida da minha família’, com certeza a minha trajetória com ele seria muito diferente. Mas ele chegou com o discurso de: ‘Eu sou homem, eu falo na cara. Você é fraco’. Ele chegou dessa forma que, para mim, soou como um desrespeito naquela hora. E eu levei para o coração, coisa que eu falava para as meninas não fazerem, e eu fiz (risos). Me arrependo amargamente, me envergonho de algumas coisas que eu falei, sim. Mas longe de mim fazer qualquer coisa com ele ou com qualquer pessoa ali dentro.
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Você ficou muito próximo de Pitel e Fernanda, afirmou que elas eram as suas maiores prioridades no jogo. Que importância elas tiveram para o tempo que você passou no confinamento e o que justifica sua escolha por jogar com elas?
A Fernanda é a minha versão feminina, ela é a que xinga, a que fala o que vem na cabeça, quer brigar. Ela não faz questão de cumprimentar ninguém, ela não está nem aí e eu sou meio assim também. Parecia que eu estava vendo um espelho: eu não fazia e tentava fazer ela não fazer também. Tanto é que tinha dias em que a gente ia treinar, que ficávamos os dois em silêncio absoluto na academia, porque eu sabia que ela não queria falar, eu também não queria, então a gente não falava. Era assim: se ela estava com cara amarrada, eu evitava falar. Eu também sou assim, então criei essa identificação com ela logo de cara e tentei ao máximo amansar a fera. No que eu pude, acho que consegui um pouco. Às vezes ela voltava do provódromo, quando ela ganhava, queria entrar na casa gritando e eu falava: ‘Calma, não grita, Fernanda’. Ou dizia: ‘Agora não é a hora, depois a gente faz’. Já a Pitel tem muitas características dos meus filhos, misturados. Ela é uma pessoa da internet, sabe tudo o que acontece, sabe todas as músicas, as fofocas. E tudo é o ‘menino fulano’, a ‘menina Bruna’… Eu a via como uma filha.. Mas ao mesmo tempo em que ela tem essa coisa de menina, ela é uma mulher muito inteligente. Ela tocava em pontos que, se a gente falasse, ela dizia: ‘Olha, essa fala não é legal, Rodrigo, pera aí’. Ela induzia a gente a ter debates muito inteligentes. Ela e a Fernanda são duas pessoas que eu quero para a vida.
Na liderança da Fernanda, vocês formaram uma nova aliança, com a Raquele, o Michel e a Giovanna. Dias depois, você disse que não estava se sentindo confortável para jogar com eles. Como avalia esse grupo que se formou entre vocês?
Primeiramente foi uma estratégia de jogo. A Fernanda já queria fazer isso antes mesmo de eu falar, porque ela gostava muito do Michel. O Michel é uma pessoa incrível, gosto muito dele também. A troca maior que nós tínhamos era com ele. Eu gostava muito da Raquele, para mim ela transmitia uma paz desde o dia em que entrou. O fato de eu não confiar na Giovanna era mais por não ter muita troca, mas eu via que ela estava ali e tudo bem. Acho que o lance de ela ter quebrado o pé dificultou muito o jogo dela, não deu para ela aparecer nas provas nem fazer muitas coisas. Mas eu gostava deles e a Fernanda já queria fazer isso, só que tinha que ser no momento certo, como eu falei. Quando ela virou líder e já tinha um rancinho com a casa inteira, eu falei: ‘A hora de chama-los é agora’. Porque ninguém chamava eles para nada, o Puxadinho tinha a vida deles ali e a casa não dava muita bola. Não sei por que, eles só entraram horas depois, não teve tanta diferença. Foi quando uniu-se o útil ao agradável: a gente já curtia um pouco eles, então vamos trazê-los para cá. A Fernanda estava em perigo, então se a gente jogasse juntos, a gente ia conseguir fortalecer tanto o nosso grupo, quanto o deles. Parece que a nossa energia bateu muito, porque depois que aconteceu isso, o Michel ganhou Anjo atrás de Anjo, a Raquele ganhou líder… a coisa ficou muito louca. Foi quando a gente se protegeu bastante. Só que quando a Raquele rasga a minha carta, eu não entendo o que está acontecendo, porque eu jamais faria aquilo com eles, jamais rasgaria a carta de alguém que está jogando comigo. Ali foi quando eu me senti desconfortável, porque toda vez que eu tocava nesse assunto que me machucou, eles falavam: ‘Mas é porque ela pensou…’. Eu sempre falei para as meninas: ‘Isso não é um time. Nós somos três e eles são três. A gente se junta para ser conveniente. Quando é conveniente para eles, eles se juntam com a gente’. Mas toda hora parecia que a gente não era um grupo. Quando o Michel ganhava um Anjo, quem ele levava eram as duas [Raquele e Giovanna] e a Yasmin. Mas por que ele não estava levando nenhum de nós? Depois ele ganhou de novo e levou as duas e a Cunhã. Pera aí! Foi quando eu percebi que eles não estavam pensando em grupo, só neles ali. O dia em que for legal para eles entrarem com a gente, nós vamos entrar em cena. Só que eles estavam ganhando em tudo, se imunizando… Do grupo, a Raquele é a mais querida, então muita gente não vota nela. Mas aí o Michel ganha o Anjo e dá a imunidade para a Giovanna, que ninguém pode votar. Aí também coisa da Cunhã junto com eles. Só que a Isabelle tinha também a relação com o Davi. O pessoal ficou com medo de o Davi estar forte aqui fora. A única pessoa que não tinha medo do Davi dentro da casa era eu. Eu não podia afirmar isso lá dentro, porque eu não sabia.
Chegou a virar meme com o público sua postura nas festas do programa, ao se manter mais afastado nos shows, e chamou a atenção o do Jota Quest, quando você se divertiu bastante durante a apresentação. De quais delas você mais gostou?
Eu gostava de todas as festas que tinham shows, porém eu não me divertia em todos os shows, porque eu sou um cara que não gosto de festas. Eu não saio, eu não gosto. Muitos shows que eu assisti ali na casa eu nunca tinha assistido, e eram shows de amigos meus. [Aqui fora] Se eu assistia, era do lado do lado do palco ou atrás, vendo eles tocarem, nunca vi de frente. Ali na casa eu tinha insônia, sempre dormia muito tarde e acordava muito cedo. Ficava capengando o dia inteiro e, quando começava a festa, eu já estava morto. Então, eu curtia três músicas e sentava. Esperava a casa abrir e entrava para o quarto para deitar. E nem sempre que deitava, dormia; às vezes ficava acordado até 7h da manhã, de novo. Então, é mais coisa da minha idade mesmo. Eu tenho 46 anos, mas é como se tivesse 80. Eu nunca vou alcançar a alegria daquele pessoal, porque tudo aquilo que eles estavam vendo para mim é algo muito comum. Eles ficavam eufóricos e não tem como eu ser assim. Eu não tenho idade nem energia para isso. Porém, gostei de todos os shows que eu assisti, todos mesmo. Em alguns eu ficava do lado da banda, por exemplo o da Ludmilla. Eu conheço todos os músicos da banda dela, então eu ficava curtindo o som, já que eu não conhecia muito as músicas. No da Gloria Groove eu fiquei do lado de onde a banda estava, vendo eles tocando, porque eu gosto do som. Era isso. Eu não vou ficar na frente do palco dançando e fazendo coreografia – eu nem sei fazer isso. Tinha alguns shows que, por eu ter dormido durante o dia, eu estava inteiro. Aí eu curtia.
Como foi ouvir suas músicas tocarem no programa estando lá enquanto participante? Foi diferente de outras ocasiões e, se sim, em que aspecto?
Eram momentos que me levavam para o meu eu, porque eu estava vivendo um Rodrigo que não cantava para eles. Eu cantei muito pouco na casa. Eu entrei com o entendimento de que eu já sou um Camarote, então se eu ficasse cantando o tempo todo lá, eu seria meio desleal com a parada. Deixa o Davi cantar! Eu não vou ficar cantando – era essa a ideia. Então, quando tocava a música, eles me forçavam a cantar porque estava tocando. Eu tinha que fazer um showzinho para eles e era legal, porque ali eu me via como artista. Eles até falavam: ‘Você cantando é outra pessoa’. E é isso: quando eu estou cantando, eu sou o Rodriguinho; fora disso eu sou o Rodrigo. Mas era legal, me levava um pouco para o meu eu.
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Que aprendizados você leva da participação no Big Brother Brasil?
Dar valor a cada momento que eu tenho aqui fora com os meus filhos, com as pessoas que eu amo. Eu pensei que seria muito fácil. Lembro da minha mulher se despedindo de mim, chorando muito, e eu falei: ‘Eu não vou para a guerra, não. São só três meses’. No terceiro dia no BBB, eu queria sumir (risos). Se abrisse aquele portão, eu sairia correndo, deixaria tudo lá dentro. Então, eu vou curtir muito tudo isso aqui fora. Outro aprendizado é que sabedoria, às vezes, é você deixar o que você pensa dentro da sua cabeça. Nem sempre falar tudo o que você acha é o certo, não só porque você vai ofender alguém, mas também porque você pode ser mal interpretado. Nem todo mundo entende a forma como a gente fala e o que a gente quer dizer. Lá dentro não tem esse tempo de saber que a gente errou e resolver. Alguns erros eu só estou vendo aqui fora. O que eu vi que eu errei ali e me pontuaram eu tentei consertar na hora.
Se arrepende de algo que fez ou deixou de fazer no confinamento?
Me arrependo desses meus acessos de raiva, de falar que iria bater em um ou em outro. Me arrependo de não ter jogado da forma que eles estavam esperando. Eu não sei jogar, eu não sei chegar no Sincerão e ofender alguém, falar que é isso ou aquilo. Em determinado ponto do jogo, eu percebi que era isso que eu tinha que fazer e eu não fiz. Agora, aqui fora, eu vejo mais ainda que era isso que eu tinha que fazer. As pessoas que fizeram isso o tempo todo são as mais queridas aqui fora – eu não entendi essa parada. Eu fui numa de paz, de não brigar com ninguém. Ao mesmo tempo eu me contradizia quando falava que ia brigar com o Davi. Essa loucura toda agora eu estou tendo que resolver.
Quais você acha que são os próximos movimentos das pessoas que eram mais próximas de você: Pitel e Fernanda, do seu grupo, e o “Gnomos”?
Primeiramente é se defender. A Pitel ‘prefeiteou’ pela casa, agora todo mundo a ama. Vai ser difícil ela tomar um voto, mas talvez tome por estar com a Fernanda. Eu brincava, falando: ‘Olha, nós somos um time de vilões aqui’. Mas agora eu vi que aquele nosso time era o mais engraçado, o que mais rendia coisas. E sabe o que era mais louco? A gente combinava o voto, mas chegava na hora e todo mundo fazia o que queria – e às vezes dava certo (risos). E não perdíamos a amizade por isso. Eu acho que agora o próximo passo é elas se defenderem. O Bin já reconheceu que errou com a gente, já voltou com elas numa boa, falando que tem uma dívida com a Fernanda, aquela coisa toda. Então, eu acho que quem vai ocupar meu lugar nesse grupo é o Bin. E o Puxadinho vai continuar ali daquele jeito. O Bin já falou com o Michel sobre a treta, então acho que tudo vai se resolver. Vai continuar o Gnomo contra a casa.
Quem fica com sua torcida pelo primeiro lugar do programa e por quê?
Para a Pitel. Ela é muito merecedora, é uma pessoa muito sincera, que a gente não vê chorar pitanga, não vê se vitimizar. Ela dizia que deixou as coisas aqui fora e que estava vivendo lá dentro – eu achava isso muito maduro da parte dela. Então, para mim, ela é o primeiro lugar. O segundo é para a Fernanda e o terceiro, para o Bin.
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Quais são seus planos profissionais para o pós-BBB? Além das músicas lançadas durante o programa, há outras previstas?
Se não me engano, nós lançamos cinco músicas que já estão rolando. Hoje eu tive um feedback do Thiaguinho de uma música que eu compus com ele. Ele disse: ‘Rodrigo, o pessoal nas redes está cantando essa música…” Ele está lá na Europa e me mandou uma mensagem 5h da manhã. Então, vou dar uma olhada no que ele falou, vou reaver minha agenda de shows e ver o que vai acontecer. ‘Vambora’!