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Eliminado do BBB25, João Gabriel avalia os embates que teve no reality

Entrevista com o eliminado: João Gabriel

Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
João Gabriel do BBB25
João Gabriel do BBB25 (Globo/ Léo Rosario)

Faltou muito pouco para João Gabriel chegar ao final da temporada: 14 dias. Apesar de não ter conquistado o prêmio, ele considera a participação no ‘BBB 25‘ a realização de um sonho, e se orgulha ao dizer que cumpriu com o próprio objetivo no reality: “Eu entrei lá para me jogar, para ganhar. Eu não ganhei, mas fui um jogador, eu não fiquei pelos cantos da casa, me esquivando“.

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Vencedor de quatro provas da temporada, uma do líder e três do anjo, ele não considera este o único fator que o fez chegar longe na disputa; acredita que ser o “menino bão” que é e ter carisma com os demais colegas agradou. Na entrevista a seguir, além de rememorar a própria trajetória, ele também avalia os embates com Aline e Diego Hypolito, fala sobre a relação com Renata após a Vitrine do Seu Fifi e especula sobre a reta final da competição. Confira:

Como foi participar do ‘BBB 25’? Quais foram os momentos mais especiais para você dos 86 dias em que esteve no reality? 
Foi a realização de um sonho entrar no ‘Big Brother Brasil’ junto com o meu irmão. E ainda mais novos, do jeito que nós somos, com 22 anos de idade. Não esperava que fosse acontecer tão cedo assim, fiquei muito feliz de ter entrado, de ter participado. O momento mais importante para mim foi na hora em que vi que eu ganhei a liderança e um apartamento. O sonho de todo brasileiro é ter uma casa, tem gente que mora de aluguel, tem gente que não tem nem condição de ter também. E o BBB proporcionou isso para nós. Fiquei muito feliz, estou muito grato.

Esse foi o seu primeiro paredão; da outra vez que esteve em risco, por um contragolpe, você conseguiu escapar na prova Bate e Volta. Por que acha que não era prioridade na hora dos votos? 
Acho que eu me harmonizei muito, fui carismático com o povo lá dentro. O povo gostou de nós de alguma forma; gostou de nós e foi deixando para baixo na lista de prioridade de voto. Acabou que no top 10 não tinha como, os grupos já estavam divididos, aí sobrou para nós [eu e João Pedro].

Você foi o primeiro líder individual da temporada e ganhou três provas do anjo. Acha que essas vitórias foram determinantes para o seu desempenho no jogo ou foi outra coisa que te fez chegar tão longe no game? 
Acho que ter ganhado prova foi importante também. Mas eu acredito que foi mais a questão da minha pessoa mesmo. Porque eu ganhei uma prova do líder e três provas do anjo, mas desses três anjos, um só foi autoimune; as outras duas vezes foi para eu passar a imunidade, e logicamente eu passei para o meu irmão. Então eu acho que foi mais pela minha pessoa mesmo, pelo meu jeito, que de alguma forma cheguei até aqui.

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Você tem um temperamento mais explosivo que o seu irmão. Como foi conciliar essa característica e as ideias sobre o jogo enquanto estavam em dupla? Algo mudou para você, nesse sentido, quando a competição se tornou individual? 
Nós pensamos a mesma coisa. Algumas vezes aconteceu de pensarmos diferente ali, mas nós sempre temos o mesmo pensamento e não mudou nada quando separaram as duplas porque a gente continuou jogando junto, no mesmo grupo. Sobre esse meu temperamento explosivo, é lógico que as vezes em que explodi, eu fiquei mal, porque foi como eu falei lá: aqui fora eu não vou discutir. Se a pessoa estiver certa e eu estiver errado, eu peço desculpa. Se eu estiver certo e a pessoa não quiser entender, eu viro as costas e saio, eu não vou caçar confusão. Mas ali dentro o jogo pede, coloca a gente nessa posição, e acabou que eu explodi vendo algumas coisas que não eram coerentes no meu ponto de vista; aconteceu de eu me exaltar. 

Você e Aline tiveram diversos embates ao longo do confinamento. Você inclusive a indicou ao paredão e a colocou no monstro. Por que acha que ela se tornou uma adversária?
Ela se tornou uma adversária nos primeiros dias, quando eu vi que nós não íamos ter uma boa relação, como eu tenho com o Vinícius, que era a dupla dela. Foi na primeira semana, que aconteceu a situação do estrogonofe: o meu irmão foi colocar mais um pouco, aí ela gritou no meio de todo mundo que tinha mais gente para comer. Nós sabíamos que tinha mais gente pra comer, nós não íamos deixar as pessoas sem comer, o meu irmão só colocou um pouquinho. Só que eu achei desnecessário ela ter falado lá na frente, no meio de todo mundo. A partir daquele momento ali eu falei: “Já vi, eu mais ela, nós não vamos dar certo”. Por causa desse negócio, ela deu o alvo para nós (eu e meu irmão) quando ela foi líder. E quando eu ganhei a liderança, eu dei o alvo pra ela retribuindo o que ela tinha me dado. Só que aí ela começou a falar trem demais, achou ruim ter dado. Eu nem ia colocar ela no paredão, ia colocar outra pessoa, mas ela ficou brava, ficou nervosa, estava batendo o pé ainda… Aí peguei e coloquei ela no paredão. Daí por diante que nós começamos a ter um embate mais firme.

Vimos que você apontou o Diego Hypolito diversas vezes no Sincerão, desde o início do jogo. Por que ele era tido por você como um desafeto? 
Eu entrei no ‘Big Brother’ para jogar, independente de qualquer coisa. E o Diego era um cara em quem eu não via jogo. Eu penso assim: se o pessoal for ganhar só por simpatia, não sei, mas eu sou desse jeito. Eu entrei lá para me jogar, para ganhar. Eu não ganhei, mas fui um jogador, eu não fiquei pelos cantos da casa, me esquivando. Eu o chamei para o Sincerão devido a ele ficar se esquivando de embate, como a gente falou lá mil vezes. Eu falava para ele uma questão do jogo e ele não me respondia sobre o jogo. Sempre ele vinha: “Ah, mas vocês são uns ‘menino bão'”. Eu sei que eu sou um “menino bão”, mas assim, eu quero saber da altura do jogo, quero saber como jogador. Ele também é uma pessoa boa, mas eu quero saber de jogo. Por isso ele e a irmã dele, a Daniele Hypolito, foram os dois que eu levei nas primeiras semanas para falar no Sincerão, quando a gente ainda era dupla. Quando passou a ser individual, eu não levei mais; fui levar agora, no final do jogo.

A Renata confidenciou para Eva que teve acesso a informações negativas sobre você quando foi à Vitrine do Seu Fifi, mas mesmo assim permaneceu jogando em grupo com você e seu irmão. Por que acha que ela fez a opção de omitir algumas informações? 
Aqui fora eu recebi essa informação. Agora eu tenho certeza de que ela usou eu e meu irmão para somar voto com o grupo. Eu tenho certeza que foi por causa disso, porque ela podia muito bem ter chegado e falado “Olha, recebi isso e isso de vocês, tal, tal”, para saber se era verdade primeiro, né. Eu faria isso se eu tivesse ido para a Vitrine. Mas ontem, no ‘Bate-papo BBB’, eu vi que ela já chegou soltando os cachorros em cima de mim, falando com a Eva que eu a chamei interesseira. A Renata, quando era a liderança de uma pessoa, ela dava mais atenção para nós; quando foi a do Maike, ela nem olhava na nossa cara para conversar. Só que eu comentei isso com um amigo meu só, com o Maike, que era o meu aliado. Perguntei a opinião dele, ele falou “Não, não é isso não”. Mas assim, eu não falei que ela era interesseira, do jeito que ela falou.

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Você sentiu algum afastamento dela e da Eva depois desse episódio? Imagina o que poderia ter estremecido as duas? 
Sim, sim, nossa relação mudou bastante depois que ela voltou. Ela falou, mais recentemente, sobre o negócio do interesse que ela tinha escutado. Foi por causa disso, eu imagino. Mas eu também fiquei pensando, eu senti que tinha alguma coisa que ela estava escondendo de mim e do meu irmão [João Pedro]. O meu irmão não tem esse trem, então ele perguntou para ela na festa: “Tem alguma coisa que você quer me falar lá de fora, que chegou para você de mim e do meu irmão?”. Ela disse que não, que não falaram. Mas agora eu já descobri que tem uma galera aí que estava falando de nós. 

Você decidiu não comentar com ninguém sobre o beijo com Thamiris e pediu para ela também não comentar com os demais. Por que optou por não seguir um relacionamento com ela? 
Aconteceu de nós darmos uns beijos lá, ficar e pronto, só isso mesmo. Eu tinha uma pessoa aqui de fora, que eu não estava namorando, mas eu estava com ela, estava ficando. Aconteceu de no BBB eu ficar com a Thamiris, aí eu fiquei pensando, falei: “ah, eu sou solteiro, né, não posso ficar pilhando aqui esse trem”. Mas eu também fiquei pensando na menina. Por isso eu falei para a Thamiris que não queria conversar sobre esse assunto.

Como acha que seu irmão vai seguir no BBB sem a sua presença e agora que Maike e Renata formaram um casal? 
Eu estou torcendo por ele. Mas, quanto ao jogo, eu acho que vai continuar do mesmo jeito. Mudar, mudar, não vai. O Maike mais a Renata estão de casal e meu irmão respeita isso. Tinha hora que a gente deixava os dois sozinhos no canto, e depois conversava. Acho que vai continuar a mesma coisa, é só torcer mesmo para ele e que tudo dê certo.

João Pedro e João Gabriel no BBB25. (Foto: reprodução/Globo)
João Pedro e João Gabriel no BBB25. (Foto: reprodução/Globo)

O que você acha que pode tirar o João Pedro da grande final? 
Talvez alguns comentários que me tiraram podem tirar ele também.

Teria feito algo diferente no confinamento?
Eu acho que a única coisa que, se eu pudesse, teria melhorado é a questão de me exaltar na hora do embate, de gritar, que eu acho que eu passei do limite nesse ponto.

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O que pretende fazer, pessoal e profissionalmente falando, agora que está fora do BBB?
Ah, eu quero primeiro fazer um pé de meia, trabalhar, ganhar dinheiro para poder ajudar minha família, ajudar meus pais. E depois que conseguir centralizar a vida, eu vou casar, né? Arrumar uma namorada e casar (risos). O que tiver de ser vai ser, eu vou tocando. Deixo nas mãos de Deus.

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