Marcos Oliveira, conhecido nacionalmente pelo personagem Beiçola na série A Grande Família, está se preparando para um novo capítulo em sua vida. Aos 68 anos, o ator vai se mudar para o Retiro dos Artistas dentro de 30 dias, conforme informou sua advogada, Rose Scalco. A decisão foi tomada devido às dificuldades financeiras que ele tem enfrentado, incluindo duas ações de despejo nos últimos anos.
Marcos vive com uma aposentadoria fixa, o que torna complicado arcar com despesas como aluguel e condomínio. Durante as ações de despejo, ele recebeu ajuda de figuras como Deolane Bezerra e a influenciadora Martina Oliveira, que contribuíram para evitar uma situação ainda mais difícil. Atualmente, ele está morando em uma residência temporária oferecida por uma amiga, mas isso também não é sustentável a longo prazo.
Com isso, a advogada iniciou conversas com Cida Cabral, responsável pelo Retiro dos Artistas, para viabilizar a mudança. “No Retiro, ele não precisará pagar aluguel e poderá usar o dinheiro da aposentadoria e dos trabalhos ocasionais para ele, além de contar com o apoio da instituição”, explicou Scalco.
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Segundo a advogada, Marcos recebeu bem a ideia de se mudar para o Retiro. “Ele entendeu que essa é a melhor opção e está tranquilo. O maior medo dele era achar que não poderia mais trabalhar estando lá, mas expliquei que ele poderá continuar trabalhando e o dinheiro será só para ele”, garantiu.
Ajuda de Tatá Werneck
Marcos tem recebido apoio constante de amigos e colegas de trabalho. Tatá Werneck, por exemplo, custeia seu plano de saúde, e Marieta Severo tem colaborado com a transição para o Retiro. “Nós ajudamos com remédios e comida. A Tatá Werneck paga o plano de saúde dele. A Tatá não gosta de divulgação, mas ela ajuda muito. Lúcio Mauro Filho também tem um grande carinho por ele e foi responsável pela preparação do livro do Marcos”, contou Scalco.
O ator mantém uma rede de apoio forte na classe artística. Além de contar com os amigos do elenco de A Grande Família, ele tem recebido auxílio de diversos artistas. “Ele não é abandonado. Sempre que precisa, muitos contribuem com ajuda, seja ela pequena ou grande”, reforçou a advogada.
Embora enfrente algumas comorbidades e use bolsa de colostomia, Marcos segue disposto a trabalhar. “Ele está bem, se mantém ativo e não quer parar. Faz tudo com muito empenho e vontade”, finalizou Scalco.
Colaborou: Renan Santos
