Aline Borges, atriz e atualmente interprete de Zuleica em Pantanal na TV Globo, abriu o coração ao falar sobre o convite que recebeu para viver a personagem no horário nobre e também falar sobre o racismo no país. Sendo assim, a famosa iniciou o tema explicando como surgiu a ideia dela integrar o elenco do folhetim.
Dessa forma, para revista Quem, Aline Borges contou como Bruno Luperi lhe convidou para viver Zuleica em Pantanal. “O Bruno Luperi, nosso autor, é um homem consciente e antirracista. Ele optou por trazer essa família preta para discutir questões que são mais do que urgentes”, afirma a atriz.
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No entanto, Aline ainda continuou e falou sobre a diversidade. “É uma luta que ainda precisa ser muito debatida para que a gente tenha um progresso lá na frente. Talvez a minha neta veja um progresso que eu não vi, que minha filha não viu…Infelizmente, a gente não tem um governo que entenda a necessidade de expansão de consciência de abraçar a luta antirracista. O racismo estrutural é muito bem enraizado. Muita gente fala que não é racista e que nossa luta é mi-mi-mi. Enquanto tiver pessoas pensando dessa forma, a luta se torna ainda mais vagarosa. A educação antirracista é importante desde a infância para que a gente tenha seres humanos conscientes da necessidade de transformação”, conta.
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Sendo assim, a atriz ainda relembrou alguns trabalhos na TV: “Minha primeira novela foi Coração de Estudante, fazendo papel de copeira. Depois Celebridade, como uma empregada. Fiz uma série de participações e personagens estereotipados, sabe? Nunca parei, sempre fiz teatro, fiz teatro de rua, viajei com teatro. Sempre acreditei na minha carreira e investi nela. Não venho de família com tradição artística. Meus pais nunca botaram fé na minha profissão”, afirma ela.
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Além disso, Aline ainda completa: “É poderoso acreditar nos sonhos. Não fui ensinada a acreditar neles. Depois de reconhecer minha negritude e me reconectar com minha ancestralidade, percebi minha potência.”