Andréa Nóbrega mudou sua vida completamente para poder se dedicar aos cuidados com sua mãe, dona Yolanda Barbosa, de 89 anos. Doente com Alzheimer há 10 anos, a mãe da socialite está agora morando com ela.
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Demonstrando ter aprendido a lição que os pais passaram, como cuidar de quem cuidou da gente, a socialite tem mantido esse direcionamento em sua vida, e se negou a enviar a mãe para uma clínica especializada, como assim chegaram a questionar alguns amigos. “Não aceito. Já soube de casos em que os pacientes ficam dopados”, afirmou Andrea de Nóbrega em entrevista ao portal R7.
“As primeiras enfermeiras que eu testei aqui em casa costumavam me dizer que minha mãe andava muito e me perguntavam: ‘Não é melhor dar um remedinho?’. Foram seis que passaram por aqui”, e continuou explicando, “Por isso, tive dificuldade de achar alguém que tenha o mesmo ritmo que o meu e o da minha mãe”.
Dona Yolanda desde que foi diagnosticada com a doença, vem perdendo aos poucos a capacidade de reconhecer Andréa, e isso é o que a deixa mais desanimada. “Fico triste por ela não se lembrar mais de mim. É que, às vezes, a gente quer conversar com uma mãe, né? Não adianta. Agora, ela me vê como aquela ‘tia’ que protege e que cuida”, disse.
“Ela também já não se lembra mais dos netos, João Victor e Maria Fernanda, gêmeos que tenho com Carlos Alberto, que ele me ajudou a criar com tanto amor. Nem mesmo dos dois outros filhos que tem ela se recorda”, completou.
Andrea lamentou que essa seja a primeira vez que elas moram juntas depois de adulta; “Ele sempre viveu com meu irmão mais velho. No entanto, ele acabou se casando e mudou. Então, ela veio para mim, infelizmente, doente.”
A ex-mulher de Carlos Alberto de Nóbrega revelou que não imaginava que a mãe fosse sofrer dessa doença: “Ela sempre foi uma mulher muito ativa. Uma mulher que gostava de ler. Dizem que acontece porque as pessoas são paradas, mas ela tem a doença. Vai entender”, afirmou.
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Andréa fez questão de deixar claro que Alzheimer é amor e paciência. “Sem isso, não tem como. E nós é que temos que entrar na história deles, porque eles não estão sabendo mais o que estão fazendo. Eles podem saber que estão almoçando agora, mas daqui uns minutos, se você perguntar, eles vão te dizer: ‘Eu não almocei’. Quem sofre mais é a família, porque eles já não estão mais lá. Mas ela é feliz do jeito dela.”