O Brasil perdeu, neste domingo (19), uma das maiores vozes do jornalismo esportivo. Léo Batista faleceu aos 92 anos, depois de uma longa batalha contra um tumor no pâncreas. Com uma carreira que ultrapassou sete décadas, Léo se tornou um ícone da televisão brasileira, especialmente na Globo, onde trabalhou por 54 anos.
Mesmo com o sucesso da sua trajetória, Léo revelou, em uma entrevista de 2021 ao jornal O Globo, que seu único “sonho não realizado” foi se tornar milionário. “De resto, alcancei quase todos”, disse ele na ocasião.
A carreira de Léo Batista começou ainda na adolescência, em sua cidade natal, Cordeirópolis, no interior de São Paulo. Ele se destacou rapidamente no Rio de Janeiro, onde adotou o nome Léo Batista e se tornou um dos maiores nomes da televisão.
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A cobertura das Copas do Mundo, a transmissão do primeiro jogo de Garrincha e a morte de Getúlio Vargas foram alguns dos momentos históricos em que sua voz inconfundível fez história, mostrando seu talento para narrar e emocionar o público.
Além disso, Léo foi pioneiro na cobertura de eventos como a Fórmula 1 e o surfe na TV brasileira, levando a emoção desses esportes para milhões de telespectadores. Ele também foi o primeiro apresentador de programas icônicos como Jornal Hoje, Esporte Espetacular e Globo Esporte, se tornando uma referência no jornalismo esportivo nacional.
Léo Batista perdeu a esposa em tragédia
Na vida pessoal, Léo enfrentou uma perda devastadora. Sua esposa, Leyla Chavantes Belinaso, faleceu aos 84 anos após um afogamento em sua própria residência. Léo, que a encontrou na piscina, tentou reanimá-la, mas não conseguiu.
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O óbito foi registrado como consequência de uma parada cardíaca, um episódio que marcou profundamente o apresentador, que lidou com essa dor com a mesma dignidade com que conduziu a sua carreira.
Colaborou: Renan Santos