Uma morte é sempre muito difícil de se realizar em novelas, ainda mais quando a história do personagem é encantadora, como a de Júlio, interpretado por Antonio Calloni, no folhetim de época da faixa das seis da TV Globo, “Éramos Seis“. Ele deixará o folhetim nos próximos capítulos, por conta do triste óbito de seu personagem.
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Em conversa com o jornal carioca Extra, Antonio Calloni falou sobre a repercussão positiva de seu personagem e fez um balanço sobre a sua passagem por lá. Para o ator, o Júlio era aquele homem que amava a família, mas aprontava bastante ao mesmo tempo.
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“Cheguei a ouvir de pessoas que elas gostavam do Júlio, mas não gostavam de gostar dele. A repercussão foi muito bacana, mas sinto uma dificuldade geral, no Brasil e no mundo, de não se enxergar todas as nuances que existem sobre as coisas e principalmente sobre as pessoas. Entre o bem e o mal existe uma gama de possibilidades. O Júlio amava a família, era profundamente apaixonado pela esposa e queria dar à Lola e aos filhos uma vida melhor. Mas cometia erros, seja indo ao cabaré ou sendo agressivo com os filhos. As pessoas erram desde que o mundo é mundo”.
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Por fim, Antonio Calloni falou sobre a mensagem que o folhetim ‘Éramos Seis’ irá passar após ser exibido por completo: “Gosto de dizer que essa é uma novela com gosto de bolo de chocolate e cheiro de cafezinho quente. Ganha pela simplicidade e pela emoção. Vou sentir saudade do trabalho, pois a equipe é muito bacana, o elenco também e os diretores são fantásticos”, pontuou o ator.