Nuno Leal Maia foi um nome bastante conhecido e aclamado nas décadas de 1980 e 1990, na Globo. Ele, que foi protagonista de produções memoráveis, não consegue mais integrar no elenco de uma novela de forma fixa há pouco mais de sete anos – desde ‘Amor Eterno de Amor’, em 2012.
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Aos 71 anos, ele concedeu entrevista ao portal Notícias da TV, e lamenta a falta de valorização aos veteranos. “Os convites pararam de vir. Agora, só querem os garotões”, diz o artista, que estava cotado para um novo seriado encomendado para o canal em 2020, mas até então não teve o processo em ritmo avançado desde então. “Uma produtora de elenco me procurou há mais de dois meses, perguntou se eu estaria disponível, mas nunca mais me ligou. Não sei de mais nada”, explica.
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Sem espaço na TV aberta, ele, além de ator e ex-jogador de futebol, têm emendado pequenos trabalhos em produções na TV por assinatura, mas celebra que ainda é valorizado para interpretar papéis que não precisam ser necessariamente pensados devido sua idade. “Acho que tem a ver com meu estilo de vida. Eu gosto muito de esporte, me mantenho ativo, tenho uma ligação com o mar desde pequeno. Não sei explicar o que acontece, mas acho que os diretores me associam a esse tipo”, justifica.
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Embora fora da Globo, Nuno Leal celebra o fato de estar nas atividades, mas lamenta a falta de investimento das demais emissoras em torno da dramaturgia. “Eu acho uma pena, porque a Band tinha uma tradição, eu fiz novela do Benedito Ruy Barbosa lá [Pé de Vento]”, lamenta. “A Cultura também podia voltar a investir, fazer teleteatro. Era um produto muito bom, tinha qualidade, boas histórias, dava gosto de ver. Mas parece que ela não quer, está meio acomodada, né?”, critica.
