A repórter Sandra Passarinho se tornou um dos nomes mais antigos dentre os jornalistas contratados da Globo. Hoje com seus 69 anos, ela permaneceu dentro do canal carioca desde meados do fim da década de 60, ainda nos primeiros anos de fundação da emissora. Após cinco décadas de serviços prestados, a artista resolveu pedir demissão da Platinada.
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Convidada ainda quando tinha seus 19 anos, Sandra marcou história por ter sido uma das primeiras correspondentes do canal na Europa, e foi promovida ao cargo de estagiária para repórter, tornando-se uma das veteranas da rede. De acordo com informações do portal Notícias da TV, em comunicado oficial, o diretor-geral de Jornalismo, Ali Kamel, informou que Sandra decidiu deixar o jornalismo e prestará dedicação projetos pessoais.
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Os novos projetos associam-se a um convite feito por um amigo para integrar numa espécie de nova empreitada no meio digital. “O que a cativa é continuar de alguma forma a buscar outras formas de contar histórias. Como ela me disse, o que somos nós jornalistas senão ‘historiadores’ do nosso tempo? Sandra Passarinho fez História na TV”, escreveu Ali Kamel, no comunicado, em que destacou as qualidades e os inúmeros feitos marcantes da artista ao longo dos 50 anos de vínculo.
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Ao longo da carreira global, Sandra Passarinho atuou como apresentadora de quadros no ‘Bom Dia Brasil’, além de ter se tornado editora-chefe do programa ‘Espaço Aberto’, da GloboNews. Entre documentários feitos ao ‘Jornal Nacional’ e ‘Globo Repórter’, ela esteve presente em grandes coberturas nacionais e internacionais. “Quero agradecer à Sandra pela imensurável contribuição que ela deu ao jornalismo da Globo e ao jornalismo brasileiro. E por ter inspirado tantos e tantos profissionais. Entre eles eu, que sempre parei quando via uma reportagem dela no ar. Desde a década de 1970”, concluiu Kamel, na longeva nota.
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