Uma das principais críticas em relação às produções atuais da Globo é o etarismo, o preconceito contra pessoas mais velhas. Muitos artistas mais experientes têm reclamado que, devido à idade avançada, não estão sendo mais escalados para novelas e acabam sendo esquecidos.
Esse é o caso de Mauro Mendonça, que atualmente pode ser visto na reprise de Cabocla (2004) na Globo, onde brilhou no papel do Coronel Justino. No entanto, o ator está afastado das novelas desde 2016, quando fez sua última aparição em Êta Mundo Bom!.
A esposa de Mauro, Rosamaria Murtinho, também afastada das novelas, fez duras críticas à falta de oportunidades para atores mais velhos. “Os autores não escrevem personagens para nós, a produção não nos escala. Quando você fica mais velho, vem o etarismo. Isso não é só no Brasil, é no mundo todo. O etarismo existe, as pessoas realmente colocam os mais velhos de lado”, disse ela em uma entrevista no ano passado.
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Rosamaria também ressaltou que “para as pessoas mais velhas, o mercado está parado”. Ela citou colegas como Laura Cardoso, Emiliano Queiroz, Stênio Garcia, Lima Duarte e Mauro Mendonça, mencionando que “a nossa cabeça está boa, estamos bem, conversando, lendo, fazendo cursos, dando entrevistas, mas o convite para trabalhar não vem”. Ela não é chamada para uma novela da Globo desde 2019.
O último mês do ano tá oficialmente na área, então você já sabe, né? Com vocês, a campanha de final de ano da Glô! ❤️ O futuro já começou! ✨ #HojeÉUmNovoDia pic.twitter.com/XwDQP7lNkj
— TV Globo 📺 (@tvglobo) December 2, 2024
Casal apareceu na vinheta de fim de ano
E após essas críticas, o casal apareceu na nova vinheta de fim de ano da Globo, exibida pela primeira vez no domingo (1). Junto a outros veteranos, como Laura Cardoso e Lima Duarte, Mauro Mendonça, já debilitado, surgiu em uma cadeira de rodas, empurrado pela esposa.
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Embora afastados das novelas, o casal, que é um dos mais longevos da televisão brasileira, ainda tem o privilégio de manter o contrato fixo e de exclusividade com a Globo, mas tem sobrevivido principalmente através desse vínculo nos últimos anos.
Colaborou: Renan Santos
