Após ser anunciado a gravação de um filme sobre o crime bárbaro cometido por Suzane von Richthofen, que matou os pais, e que a atriz Carla Diaz interpretaria a assassina, a jovem passou a receber muitas criticas.
As gravações foram finalizadas em outubro, e em entrevista a colunista Patricia Kogut, do jornal ‘O Globo’, Carla falou sobre esse grande desafio que recebeu em sua carreira. Além disso, ela revelou que só foi possível realizar esse trabalho devido à sua experiência de mais de 10 anos como atriz.
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“Aprendi a lidar com as cenas psicologicamente fortes. É claro que fiquei ansiosa em muitos momentos, já que nunca tinha feito nada com uma carga emocional tão pesada, ainda mais por se tratar de uma história real. Mas conseguia me desligar ao fim de cada dia de filmagem. Foi como qualquer emprego que tem dias ruins e bons”, comentou.
Carla Diaz estreou na televisão na novela ‘Éramos seis’, na versão de 1994, que foi ao ar no SBT. A atriz sempre fez papéis de grandes sucessos na telinha e é sempre bastante elogiada por suas interpretações, mas após o anuncio do novo projeto ela acabou recebendo muitas criticas e o filme dividiu opiniões. Muitas pessoas acreditam que uma crime bárbaro como esse não deveria ser levado para as telas, no entanto, mesmo com essa repercussão negativa, a atriz não pensou em desistir de atuar no longa.
“As pessoas envolvidas são muitos sérias e tudo foi feito com responsabilidade. Além do mais, todo ator quer fazer um trabalho que o tire da zona de conforto e que ganhe destaque. Como esse crime é um caso emblemático no país, a produção vem gerando uma expectativa grande. A forma inovadora como ela foi concebida também me conquistou desde o início”, afirmou.
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Ainda segundo Carla, a novidade deste projeto é porque dois filmes serão lançados simultaneamente: Em “A menina que matou os pais”, Suzane será apresentada como a mentora do assassinato da mãe e do pai, está, vale dizer, é a versão que acabou prevalecendo no seu julgamento, em 2006. Já no outro filme, “O menino que matou meus pais”, a história contará a tese defendida por ela, onde afirma que o seu então namorado, Daniel Cravinhos, teria planejado o crime.
Na época em que o crime aconteceu, Carla Diaz tinha apenas 12 anos e para viver essa personagem ela passou a assistir várias entrevista sobre o assunto. “Foi difícil, pois, assim como qualquer pessoa, também fiquei muito chocada com o caso”, ressaltou.