O jogador Neymar Júnior acabou se lesionando gravemente na partida do Brasil contra o Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na última terça (17). No entanto, devido a situação, o atleta ficará ausente dos gramados por até oito meses, devido a uma cirurgia que fará e todo o tempo de sua recuperação após lesionar o joelho esquerdo, rompendo o ligamento do mesmo.
Dessa forma, pelas redes sociais, muitos internautas se questionam se o Al-Hilal ficará no prejuízo, já que pagou uma fortuna para ter o craque e, paga por mês, um salário estrondoso. Porém, de acordo com o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito desportivo internacional, que participou do ‘Seleção’, do SporTV, revelou que o Al-Hilal pode recorrer ao Programa de Proteção de Clubes da Fifa.
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Em suma, o programa remunera os times quando algum jogador se lesiona enquanto está a serviço da seleção principal de seu país numa competição da Fifa e fica impedido de atuar por mais de 28 dias seguidos. “A Fifa cobre no máximo um ano de lesão e o valor da indenização é limitado a 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões)“, revelou ele.
Entretanto, o valor da indenização pago pela Fifa não cobre nem um mês do salário estrondoso que Ney ganha no Al-Hilal. Segundo recente publicação da revista especializada Forbes, o atacante tem ganhos de cerca de US$ 112 milhões (R$ 566 milhões) por temporada no time saudita.
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Vale lembrar que, após ser constatado a grave lesão do jogador, o Al-Hilal se manifestou no Twitter, enviando seus mais sinceros desejos de melhoras ao jogador brasileiro. A Fifa, por sua vez, também reagiu a publicação na mesma rede social, enviando seu desejo de boa recuperação ao atleta.
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