Condenado em primeira instância a nove anos de prisão pela Justiça da Itália por estupro coletivo, Robinho retorna ao banco dos réus nesta quinta-feira (09). Desse modo, no julgamento em segunda instância, o Tribunal de Apelação de Milão vai analisar o recurso impetrado pela defesa do jogador e de seu amigo, Ricardo Falco. Sendo assim, a presença dos acusados não é garantida. Aliás, é possível que haja uma decisão no mesmo dia.
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Relembre polêmica envolvendo Robinho
Em novembro de 2017, a Justiça italiana condenou Robinho juntamente com seu amigo, Ricardo Falco, em primeira instância a nove anos de prisão por violência sexual. Em suma, o caso aconteceu em uma boate de Milão chamada Sio Café, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Além de Robinho e Falco, outros quatro brasileiros teriam participado do ato, classificado pela Procuradoria de Milão como violência sexual.
Por fim, ao ser interrogado, em abril de 2014, o jogador negou a acusação. Em suma, ele admitiu que manteve relação sexual com a vítima, mas que foi uma relação consensual.
No entanto, de acordo com as investigações, Robinho e cinco amigos teriam estuprado uma jovem albanesa em um camarim da boate milanesa Sio Café, onde ela comemorava o seu aniversário.
Advogados negam crime
Além disso, os advogados de Robinho afirmam que o atleta não cometeu o crime do qual é acusado e alegam que houve um ”equívoco de interpretação” em relação a conversas interceptadas com autorização judicial pois alguns diálogos não teriam sido traduzidos de forma correta para o idioma italiano. Enfim, os defensores de Falco também dizem que seu cliente é inocente, mas pedem a aplicação mínima da pena caso haja condenação.