Aos 45 anos, Isabel Fillardis, vibra com sua volta à TV. Ela estava que há seis anos longe das novelas. Seu retorno é na nova trama da Record, ‘Topíssima‘, onde interpreta a médica Vera.
Durante uma entrevista ao portal UOL, a atriz falou sobre ficar tanto tempo longe das telas e a alegria de voltar a atuar. “Ficar sem trabalhar é péssimo e voltar, maravilhoso. Isabel Fillardis existe porque a teledramaturgia fez eu existir. Comecei a fazer televisão, depois fui pro teatro e depois cinema. Amo fazer televisão, não fiz antes porque não houve convite, que fique claro isso”.
Mãe de 3 filhos: Ana Luz, 18 anos, Jamal, 15, e Kale, 5, o filho do meio é portador da síndrome de West, que afeta o desenvolvimento cerebral. Ainda na entrevista a atriz falou sobre o filho. “Achavam que eu não queria trabalhar para cuidar do meu filho. É caríssimo cuidar de uma criança com deficiência neste país. Como não trabalhar? Enfim, passou”, diz. “Ele vai fazer 16 anos, está lindo, rebelde, não quer tomar banho, mas é um querido“, conta ela sobre Jamal.
Isabel foi demitida da Globo em 2012, depois de 20 anos na casa. No começo ela sofreu bastante, e como não rolou voltar às novelas, ela buscou novas alternativas e também se tornou produtora. Na antiga emissora, a atriz participou de vários sucessos como Ritinha de “Renascer” (1993), a Inês em “A Indomada” (1997) e a Clarice, de “A Padroeira” (2001).
A nova novela
Ainda durante a entrevista ao portal UOL, Isabel Fillardis falou sobre sua nova personagem, a médica Vera, considerada uma mulher forte e sensata. “Ela é o tipo que prioriza os pacientes. Ela peita a direção do hospital e toma decisões humanas, independentemente de ser o bandido ou o mocinho”, explica.
“Vai ter uma discussão ética. O hospital é um centro de emoções e a novela retrata isso. Ela vai viver situações nas quais não pode demonstrar as emoções. Diria que é a parte mais difícil, fazer uma personagem que não pode ter emoção, seja boa ou ruim. Nunca tinha parado para pensar nisso”.
Para a nova personagem, Isabel se inspirou em uma médica próxima e também participou de workshops oferecidos pela Record. “Peguei de tudo um pouco com uma médica de CTI. Fiz uma cena de ressuscitação, que é difícil de fazer. Se a personagem tivesse vida pessoal, não sei o que seria. A história dela vai ficar em torno da universidade e do hospital”.
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Colaborou: Elisangela Ribeiro