Um dos principais nomes à frente da CNN Brasil, Luciana Barreto estava afastada das suas atividades no canal de notícias desde meados do dia 16 de abril após ter testado positivo para o novo coronavírus. Comandante do ‘Visão CNN‘ com Cassius Zeilmann, nas tardes da emissora, ela retorna às atividades nesta segunda-feira (4), e em entrevista concedida ao portal UOL, deu maiores detalhes de como lidou com o diagnóstico.
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“Optei por isolar minha filha no quarto dela, porque ela só tem 12 anos e somos só nós duas na casa. Eu circulei de máscara e luvas quase o tempo todo para manter a rotina de cuidados durante os 14 dias”, disse. Ela afirma que chegou a temer pelo risco de morte diante do fato de que estava com Covid-19, doença esta que já tirou a vida de mais de sete mil pessoas no nosso país.
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“Nunca tinha tido tempo para pensar sobre a morte… Me lembro que na primeira consulta com o médico, horas depois do diagnóstico, eu pedi: “doutor, não me deixe morrer, por dois motivos: o mais importante, minha filha precisa de mim”, acrescentou. “Segundo, eu sou uma das pouquíssimas âncoras negras deste país. É difícil chegar neste lugar. Não deixe ser menos uma. Ele riu e me disse: “você vai ficar bem. O Douglas [Tavolaro, CEO da CNN] me pediu para cuidar muito de você”, relembrou.
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Após o período em isolamento obrigatório nos cuidado do vírus, ela não esconde sua insegurança na retomada dos serviços na casa após a complicação na saúde. “Sempre é difícil retomar o ritmo dos colegas. Na minha quarentena, dois ministros caíram, o cenário político ficou intenso, as mortes aumentaram muito… Não sei quanto será agora, mas volto mais madura, com mais conhecimento da doença e com muito mais devoção ao jornalismo”, destacou.
