Na estreia do ‘Viver Sertanejo‘, o cantor Daniel recebeu a dupla Adriana e Celina, conhecidas como As Marcianas. Na atração matinal da TV Globo, as cantoras falaram sobre o sucesso e relembraram detalhes do passado, a exemplo de João Mineiro, ícone do segmento e pai de Celina, que inicialmente não aceitava o sucesso das filhas.
Desde sempre, a música sertaneja é a mais ouvida do Brasil e há grandes expoentes dela, tanto homens quanto mulheres. Mas nem sempre foi assim. Isso porque, a cantora Celina lembrou quando quis entrar no meio musical, mas não recebeu o apoio do pai, o cantor João Mineiro (1937-2012), que fez sucesso formando dupla com o irmão, Marciano.
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No passado, ela começou a dupla com a irmã Ivone Sant’Angelo, que seguiu carreira solo um tempo depois e parou, diferente de Celina, que continuou e hoje, ao lado de Adriana Bastos, segue com As Marcianas. Mesmo com um sucesso estrondoso, chegando a vender 300 mil cópias em um disco, a dupla nunca teve apoio do pai e teve que começar a carreira musical escondida.
“Primeiro, nosso pai não queria e não deixava. Tudo foi escondido. Ele não aceitava. A gente foi fazer um show em que primeiro era a gente e depois ele, só que ele não sabia que era a gente. Meu pai ficou 12 anos sem conversar comigo“, lamentou ela, chegando a se emocionar.
Afastamento e reconciliação com o pai
Ainda no programa, a cantora Celina confessou que o pai a obrigou parar de cantar, coisa que ela bateu de frente e não fez. A artista ainda chegou a dizer que não podia contar que era filha dele, mas Marciano, que fazia dupla com João Mineiro, era de boa com a situação.
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“Onde você for, onde você cantar, você não me faça a vergonha de dizer que é a minha filha. Você não é a minha filha!“, disse João na época. “Foi a pior fase da minha vida“, afirmou Celina. 12 anos após todo o ocorrido, João Mineiro pediu desculpas a filha. Ajoelhado, ele ficou pedindo perdão a ela, o que foi o pior, segundo a cantora.
“Um dia ele perguntou para mim: ‘Filha, o que você mais quer hoje na sua vida?’. Um abraço seu. Ele me abraçou chorando“, relembrou.