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Atriz de ‘As Crônicas de Nárnia’ quase perde braço com doença ‘carnívora’

Georgie Henley passou por cirurgia invasiva para evitar o pior

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Georgie Henley estrelou ‘As Crônicas de Nárnia’ – Reprodução Instagram

Que situação. Georgie Henley, atriz que interpretou a personagem Lúcia na saga ‘As Crônicas de Nárnia’,  chocou ao contar  que foi diagnosticada com uma infecção ‘carnívora’ e quase perdeu o braço.  Ela revelou que sofreu com fasciíte necrosante, que é causada por uma bactéria que danifica os tecidos do corpo.

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A atriz, que está com 27 anos, teve a doença quando tinha 18 anos, mas só agora falou sobre o assunto. Ela contou que ficou com cicatrizes no corpo por causa da doença nas redes sociais. “Quando eu tinha dezoito anos e na minha sexta semana de universidade, contraí fasciíte necrosante, uma infecção rara e punitiva que quase tirou minha vida e causou estragos em todo o meu corpo”, disse ela.

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Ela lembrou que correu o risco de amputar o braço. “Para evitar a amputação da minha mão e braço esquerdos, fui submetida a uma extenuante cirurgia invasiva e, posteriormente, uma extensa cirurgia reconstrutiva que resultou em uma série de enxertos de pele e cicatrizes. Levei muito tempo para me curar tanto física quanto mentalmente, mas esperava que um dia houvesse o momento certo para falar sobre o que aconteceu. Hoje é um começo”, completou.

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Logo depois, ela contou sobre as cicatrizes. “Nos últimos nove anos, tenho sido aberta sobre minhas cicatrizes em minha vida pessoal, mas as escondi inteiramente em qualquer contexto profissional: usando bandagens ou coberturas, maquiagem no set e no palco, mangas compridas sempre que podia ser fotografado, calças para que eu pudesse enfiar a mão no bolso. A indústria da qual faço parte geralmente se concentra em uma ideia muito estreita do que é considerado ‘perfeição’ estética, e eu me preocupava que minhas cicatrizes me impedissem de conseguir trabalho. A verdade é que não existe ‘perfeição’, mas ainda convivo com a vergonha de me sentir diferente, exacerbada pelas expectativas que surgiram com o início da minha carreira em tenra idade”,  continuou.

Ela ainda agradeceu a equipe que a tratou. “Gostaria de agradecer ao hospital de Addenbrooke por seu atendimento excepcional. Quero agradecer à minha família e amigos por seu amor e apoio duradouros durante os momentos mais difíceis, principalmente meus pais que enfrentaram todas as tempestades comigo, não importa o quão devastadoras sejam. Obrigado aos meus agentes e às pessoas que me contrataram nos últimos nove anos, que nunca viram minhas cicatrizes como um problema e respeitaram quem eu era como pessoa e atriz. Por fim, obrigado a todas as pessoas que estão lendo isso e apoiando a mim e ao meu trabalho, isso realmente significa mais do que você pode saber. Tenho certeza de que falarei mais sobre minhas experiências no futuro, mas hoje estou simplesmente feliz por me sentir, pela primeira vez em muito tempo, finalmente livre”, escreveu.

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Confira:

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