No ar em ‘Éramos Seis’, a atriz de 31 anos, Julia Stockler esstá vivendo uma das melhores fases de sua carreira. Com um papel na televisão e um filme como representante brasileiro no ‘Óscar 2020’, ‘A Vida Invisível’, o prêmio mais importante do cinema, ela realmente não tem o que reclamar.
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Em conversa com o jornal carioca Extra, Julia Stockler relembrou como foi o seu convite para a trama de época da TV Globo. A atriz conta que sempre foi o seu sonho trabalhar no ‘ritmo da televisão’:
“Já tinha participado de curtas-metragens, mas esse é meu primeiro longa como protagonista. Quando estava na premiação em Cannes (na França), me ligaram da Globo convidando para o teste. E aqui estou, estreando em novelas. Já tinha vontade de desbravar o ritmo frenético da TV. Estou adorando!.
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Ela, que na trama dá vida a personagem Justina, uma autista, conta que ficou encantada pois já vinha de uma personagem com uma carga emocional e espiritual bastante pesada:
“Eu estava saindo de Guida, personagem muito forte, que sofre com o machismo patriarcal dos anos 1950, e emendei em Justina, mulher à margem da sociedade de 1920. Fiquei muito encantada por poder dar vida a alguém tão humano e grandioso”.
Carinha conhecida dos filmes, ela conta que teve receio de trabalhar com grandes nomes da televisão como Susana Vieira, no entanto, isso foi apenas um conceito, quando realmente conheceu o elenco, foi super gostoso:
“Na TV, sou uma iniciante, né? Tive muito medo, antes de conhecer esse mito. Mas Susana me acolheu desde o primeiro contato. Ela me trata com carinho, é divertida, dá dicas… Acho que quando soube da minha trajetória no teatro, se acalmou. Não sou um rostinho desconhecido chegando agora. E respeito muito a trajetória dela na televisão”, afirmou.
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Julia Stockler, também na entrevista, relembrou uma proibição inusitada feita pelo diretor do filme ‘A Vida Invisível’: “Tínhamos restrições, ditadas pelo diretor. Por exemplo: não conversávamos com a equipe. Foram quatro semanas e meia só dando “bom dia”, sem mexer em celular nas 12 horas de trabalho. Essa concentração foi primordial para imergirmos na história. O mais bonito foi que a gente começou a desenvolver uma linguagem não-verbal em grupo: a do olhar, do toque… Foi muito especial”, disse.