As irmãs gêmeas do salto sincronizado brasileiro, Bia e Branca Feres abriram um coração para falar sobre uma situação bem chata que aconteceu logo quando elas entraram no meio da televisão brasileira.
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Em conversa com a Revista Quem, Bia e Branca abriram o jogo sobre o assédio que sofreram logo ao entrar na televisão e os planos futuros.
“Sofremos assédio quando paramos de nadar e fomos trabalhar na TV. Por sermos mulheres e bonitas, disseram que não poderíamos ser competentes. Já ouvi que tinha que tirar a roupa para dar audiência. Eu fiquei chocada e muda. Sempre me comportei muito bem. Não entrei na Seleção porque era bonita. Entrei porque treinei muito”, iniciou Bia.
Branca, aproveitando o comentário da irmã, completou: “É muito triste. Hoje em dias as pessoas estão se conscientizando sobre isso. Mas para mim foi um choque. A gente sempre teve uma postura impecável e aconteceu mesmo assim. Enquanto mulheres aceitarem isso, vai continuar. O teste do sofá existe por causa disso. A gente tem que jogar a m* no ventilador”.
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Já consolidadas na televisão, passado toda esta fase, as duas se preparam para cobrir os Jogos Olímpicos de 2020, que acontecerão no Japão. Para Bia, será diferente, pois ela costumava estar competindo na época dos jogos:
“Vamos para as Olimpíadas. Vai ser muito gostoso. Vou poder curtir muito mais e acompanhar as outras modalidades. Quando a gente ia como atleta era muito foco. A gente dormia, comia, treinava e competia. Agora acho que a gente vai conseguir se divertir muito”, afirma Bia.
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Branca, por sua vez, disse que, apesar de comentar sem a irmã, prefere trabalhar ao seu lado: “Eu já tive o desafio de ir para o último Panamericano como comentarista sem a minha irmã. Normalmente tenho a minha irmã como HD externo. Mas foi muito bom porque provei que podia fazer as coisas sozinha. Me surpreendi positivamente. Foi incrível, mas o Japão vai ser melhor ainda com ela”