O ator Caio Blat marcou presença no programa ‘Sábia Ignorância‘, do GNT, desta última segunda-feira, 28 de outubro, e por lá, ele chorou ao falar sobre o fim de casamento. Na atração, ele e a psicanalista Viviane Mosé, tiveram que comentar sobre: ‘Por que traímos?’.
Gabriela Prioli, apresentadora do programa, citou um estudo da ‘Radiografia da Infidelidade e Infiéis no Brasil’ que mostrou que oito em cada 10 brasileiros já foram infiéis; que sete em cada 10 brasileiros consideram que é possível amar e ser infiel e que seis em cada 10 estão dispostos a não terminar um relacionamento infiel. A maioria se diz disposta a perdoar.
+ Caio Blat comunica saída da Globo após 25 anos no canal: “Foi uma relação linda”
Diante disso, ela perguntou a Caio o que é uma traição e o ator respondeu: “É quando a gente não consegue cumprir aquilo que a gente mesmo acredita. Acho que isso é a pior forma de traição, quando a gente olha para a gente mesmo no espelho e não se reconhece, não entende por que tomou aquele caminho, porque fez aquilo, isso para mim é um abismo. É uma forma dificílima de traição“, disse o ator.
A pessoa deve perdoar uma traição? Viviane Mosé esclarece: “Acho que uma primeira vez é possível se perdoar. A segunda vez é definitiva. Eu perdoaria uma primeira vez se o outro realmente me convencesse que iríamos começar uma nova história”, avalia a psicanalista.
Término
Na sequência do papo, após debaterem sobre a traição, a conversa enveredou para a dor do término. Caio, em suas palavras, confessou: “É um buraco muito grande. Muito próximo da morte. É uma sensação de que não vai ter volta. Já tive crise de pânico, já tive surto psicótico. Com o fim do casamento achava que havia acabado a minha vida. É muito difícil segurar”, lembra ele.
+ Caio Blat mostra Diogo Nogueira ‘vendendo pamonha’ e diverte seguidores: ‘Vendeu tudo’
Adiante, ele chorou e afirmou: “Estou lembrando de uma situação. Fiz um filme de amor no meio de uma separação e ficava caído num canto, no chão, chorando. Teve uns dois ou três dias que eu não conseguia levantar da cama. Eu causei um transtorno para a produção. Precisei de apoio psiquiátrico. Numa emergência você precisa de um apoio químico, profissional também. Estava completamente exposto, à flor da pele“, contou.
