Ex-Record, Carla Cecato fez um discurso a favor do presidente Jair Bolsonaro e acabou chamando atenção nas redes sociais. No programa Linha de Frente, da Jovem Pan News, a ex-apresentadora do Fala Brasil acusou as emissoras de televisão de falarem mal do presidente por ele ter cortado publicidades do governo.
O assunto veio à tona durante um debate sobre a prisão de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação. “Eu conversei com um dos maiores diretores de jornalismo da televisão brasileira, e ele me falou que, desde o governo Bolsonaro, não jorra mais dinheiro na imprensa. O Bolsonaro não manda dinheiro para emissoras de televisão. Por ética. O que acontecia em todos os governos? Os presidentes derramavam milhões de reais nas empresas jornalísticas para publicidade comercial do governo”, disse Carla.
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Ela continuou defendendo o presidente. “O Bolsonaro não se vende para a imprensa. Então a imprensa, que não é direita, quer acabar com ele. Fora isso, a maioria das pessoas de imprensa são comunistas, socialistas, marxistas (…). É por isso que a imprensa bate no Bolsonaro dia sim, dia também”. A jornalista enalteceu sua própria “isenção”, dizendo que outros jornalistas deveriam seguir seu exemplo. “Eu sou uma jornalista que todas deveriam ser, isenta!”, disse ela.
Carla Cecato foi demitida da Record por e-mail em maio do ano passado. A emissora comunicou que não precisava mais dos serviços da jornalista e pediu para que ela fosse até a sede do canal em São Paulo para formalizar a sua saída.
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Segundo a TVPop, a jornalista ganhava R$ 65 mil mensais e não era bem vistas nos bastidores da emissora por trabalhar pouco e ganhar muito. Ainda segundo o site, ela aparecia apenas duas vezes por semana e apresentava atestado médico.
Cecato ainda é lembrada por ter provocado uma crise de choro em Roberta Piza há 10 anos., no Fala Brasil. As duas discutiram por conta da personagem Carminha, vilã da novela ‘Avenida Brasil’ da Globo, exibida pela primeira vez em 2012.
