O jornalista Carlos Tramontina, 66 anos, que fazia parte do time de colaboradores da Rede Globo esteve presente no ‘Faustão na Band’ e por lá falou sobre vários assuntos. Dentre os temas abordados pelo profissional de comunicação ele relembra sua saída da emissora dos Marinho. Ele também revela que ao ser demitido da empresa onde trabalhava conseguiu se aproximar um pouco mais de sua família.
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Anne Lottermann resolveu fazer a seguinte pergunta para o ex-Global: ”Eu queria perguntar se você conseguiu se encontrar nesse novo momento de sua vida, em poder se testar, de fazer algo completamente diferente, de sair da zona de conforto. Isso dá medo, né? Mas você está feliz assim?”, questionou a mulher. Logo em seguida o jornalista responde: ”Sim, dá medo. Sem dúvida alguma”, complementa.
Posteriormente ela relembra que Carlos parou de trabalhar em meio a pandemia e pergunta se foi durante este tempo que ele pensou em curtir mais com a família: ”Depois de tanto tempo trabalhando, como foi pra você essa decisão de parar. Durante a pandemia, você já teve uma ideia de como seria esse negócio de não trabalhar. Aquilo ali, pra você, foi uma motivação para pensar em curtir a vida?”, indaga a co-apresentadora do Faustão.
Carlos confessa que começou a pensar até quando iria continuar como jornalista: ”Eu fiquei um ano e quatro meses em casa, tendo em vista que eu já tinha mais de 60 anos, mas agora eu tenho bem mais do que 60 anos… Sabe, eu comecei a olhar e imaginar até quando eu ia tocar aquela vida, com todo o meu tempo dedicado ao jornalismo”, refletiu.
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Ele revela que agora está curtindo mais a família: ”Eu queria fazer outras coisas. Queria também ficar mais com minha família. Hoje eu tenho o privilégio de, muitas vezes, viajar com meus filhos e agora ainda tenho neto! Confesso que comecei a pensar nisso bem antes, até porque a cabeça também deve ser preparada”, pontua. Ele também conta que encontrou seu caminho: ”Por tanto tempo fazendo telejornalismo, apresentando telejornais, fazendo debates e outras coisas mais, a cabeça precisa de preparo, sempre pensando se seria ou não feliz de uma outra maneira. Mas eu encontrei o caminho”, aponta.