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Cauã Reymond elogia colegas de cena e destaca trabalho intenso em ‘Terra e Paixão’

“Eu to animado com  o sucesso da novela”, revela Cauã

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Cauã Reymond em ‘Terra e Paixão’ – Globo/João Miguel Junior

Em mais um sucesso na carreira, Cauã Reymond tem motivos de sobra para comemorar o personagem em ‘Terra e Paixão’. Na pele de Caio, o ator está feliz com os colegas de elenco, mas engana quem pensa que é fácil. Ele chega a gravar onze horas por dia em cenas que exigem bastante do elenco.

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Em encontrou com a imprensa, onde o Área VIP esteve presente, o ator fez um balanço do novo trabalho. “Eu to animado com  o sucesso da novela, eu tô muito feliz sim, adoro fazer o Caio, a Bárbara (Reis) é uma parceirona, o Johnny (Massaro) era um parceirão, Paulo Lessa é um parceirão, eu tenho grandes parceiros de cena”, elogiou.

O sucesso, porém, não veio de mão beijada, foi conquistado pelo ator. “Eu vejo que eu fui amadurecendo ao longo dos anos, né. Eu sou um cara muito dedicado, eu sou apaixonado pelo que eu faço, sou comprometido, fui desenvolvendo cada vez mais possibilidades de personagens, eu fui buscando ao longo da minha carreira, fiz cinema, nos últimos anos eu fiz muitas séries, eu estou desenvolvendo uma série agora, ‘Mata Mata’, dentro da Rede Globo, no Globoplay, eu já produzi alguns filmes. Então é uma carreira que eu amo. Eu não fico parado só como ator. E ao longos desses anos, principalmente nos últimos, eu fui podendo escolher os personagens que eu quero fazer, que é um presente imenso. Eu quero continuar crescendo”, afirma.

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Cauã Reymond, Bárbara Reis e Paulo Lessa em ‘Terra e Paixão’ – Globo/João Miguel Junior

A parceria com Bárbara Reis, aliás, foi sendo construída antes mesmo da novela estrear, quando os atores começaram a gravar em Mato Grosso do Sul. “Acho que tem um pouco de Petruchio e Catharina (de ‘O Cravo e a Rosa’) né. Nosso diretor geral falou: ‘tem isso’. E ai eu fui identificando as cenas que eram mais dramáticas, principalmente do começo, ele querendo o amor dela e ela rejeitando, era mais uma rejeição, mas também cenas que tinha humor. Essa coisa da Aline da ‘terra vermelha’ surgiu numa cena de brincadeira, que a gente tinha uma discussão, ai entrou no texto. Não é uma característica do Walcyr (Carrasco) deixar a gente criar, mas de vez em quando a gente coloca uma coisinha ali e vai identificando as possibilidades que a trama vai trazendo”, entrega.

Ele ainda tentou amenizar o fato da história falar muito em matança. “Volto a dizer, são momentos muito dramáticos, sérios, quando fala de morte, o Antônio tentando matar a Aline, claro que na novela a gente coloca isso de um jeito mas suave, eu gosto de pensar que não acontece mais, mas a gente sabe que aconteceu”, analisa.

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As críticas no início da novela por conta do sotaque não afetaram o ator. “Eu não gosto de me assistir faz mais ou menos 11 anos e eu também tenho a tendência de não ler sobre mim. Eu gosto de falar com as pessoas que gerenciam minha carreira e ele vão dando o termômetro das coisas. Mas eu lembro que logo no começo, eu falava com sotaque…. eu odeio me sentir inseguro em cena, então lá em Dourados, do momento que eu saía no meu quarto até retornar, eu falava com sotaque. O Paulo Lessa entrou nessa, o Amaury (Lorenzo) entrou nessa, acho que nós fomos os três, junto com a Bárbara (Reis), que começamos com sotaque assim, depois o pessoal foi entrando no ritmo”, lembra.

Cauã ressaltou ainda que nem todo o elenco viajou para o Mato Grosso do Sul. “Só uma parte do elenco foi pra Dourados, então muitas pessoas não tiveram a possibilidade de vivenciar o sotaque. Então, os atores no Rio de Janeiro que fazem uma hora de prosódia e mais uma hora em casa, é muito diferente de quem passou um mês em Dourados. Uma vez lá mesmo eu falei pra direção, ‘vai ter uma diferença de sotaque muito grande, porque aqui a gente tem um time que está se dedicando profundamente, e lá tem um time que não tem a possibilidade de estar aqui com a gente”, justifica.

Repetindo a parceira com Eliane Giardini, o ator jura que não ficou sabendo que a atriz interpretaria sua mãe mais uma vez. “Foi minha avó em Avenida Brasil e foi minha mãe em ‘Dois Irmãos’. Foi muito marcante ‘Dois Irmãos’. Eu não sabia não. Engraçado, eu faço uma preparação imensa por contra própria, quando o barco zarpa, é só felicidade. E eu não tenho mais essas curiosidades. É um trabalho tão intenso, eu me entrego de tal maneira. Depois que você tem filho é mais fácil ir pra casa e fechar a portinha”, ressalta.

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O trabalho é árduo e o elenco muitas vezes grava em até três sets no mesmo dia. “Muitas pessoas ficam impressionadas quando você vai pra três sets no mesmo dia. Você lida com três núcleos diferentes, três diretores diferentes,  três linguagens diferentes e isso naturalmente é um pouco mais incomum. Antigamente, quem acompanha novela há muito tempo, sabe que você tinha um dia de estúdio, de vez em quando você tinha uma externa e um estúdio, era muito raro você ter três sets no mesmo dia. Isso agora virou comum, então a gente fica muito mais cansado”, destaca.

O ator lembra ainda que uma simples cena é gravada em vários ângulos. “Antigamente a forma como a gente fazia novela, como em ‘Avenida Brasil’, era uma boca de cena com quatro câmeras e se você acertasse a primeira foi, agora não, você repete a mesma cena três quatros vezes, a gente filma de forma cinematográfica, isso também é mais cansativo, porque você entra em contato com a emoção, você tem que lembrar o texto, tem que estar mais seguro. Ficou muito mais cansativo o nosso trabalho, palavras do Tony Ramos”, brinca.

A famosa cena da primeira vez de Aline e Caio na cachoeira foi um desafio para o ator, que esteve doente no período que antecedeu a gravação. “Eu tava morrendo de frio, a novela vem sendo bem intensa pra mim, tipo teve um período que eu tomei antibiótico num intervalo de onze dias. Então naquela cena eu estava morrendo de frio, eu queria acabar de uma hora pra outra. Mas eu sabia que era uma cena muito importante como ator, mas eu Cauã estava louco pra não pegar de novo uma sinusite”, contou.

Confira um trecho da entrevista:

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.