À Quem, Cauã Reymond fez uma reflexão do balanço de toda a sua profissional até o momento. Desse modo, relembrou situações do passado e as comparou com a sua vida atual, onde ele acaba de se lançar como produtor.
“No começo, tinha medo de ser só ‘o ator bonito’. Hoje em dia, me sinto seguro, abraço minhas conquistas, me desconstruo… Aceitei a vida, me sinto no melhor momento profissional e estou me amando cada vez mais. Aprendi a abraçar as dificuldades, a insegurança da idade, o ambiente competitivo… Demorei um tempo para relaxar e entender melhor o ambiente”, revelou Cauã Reymond.
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Cauã Reymond e o filme Viagem de Pedro
Cauã Reymond liderou de frente o projeto do filme A Viagem de Pedro. Desse modo, na entrevista, explicou detalhes sobre esse novo desafio.
“Já tinha tido a experiência como coprodutor antes, mas esse foi o primeiro trabalho que fiz como produtor mesmo de cabo a rabo. Demos todas a ferramentas para a Laís executar o filme que ela tinha na cabeça. A partir do momento em que entrei no set, parei de ser produtor e foquei no ator”, conta.
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“Vários autores retratam o Dom Pedro de forma diferente. A sua história já foi contada de forma engraçada, de forma mais comercial… A gente queria um olhar diferente. Não temos relatos históricos de como foi essa travessia após a expulsão dele do Brasil para Portugal. Então, eu me joguei de cabeça. Era um momento muito delicado, que exigiu muito de mim, mas com a ajuda da Laís, fui construindo este personagem. A grande sacada é imaginar como ele faz para lidar com a falta de virilidade, se sentindo humilhando, relembrando episódios extremamente violentos… Trouxemos esse caráter humano” explica.
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