Celso Freitas, jornalista e apresentador, comanda o ‘Jornal da Record‘ há 18 anos, telejornal no qual é vice-líder de audiência no horário nobre. Por conta disso, o comunicador concedeu uma entrevista neste sábado, 3 de novembro, fazendo uma reflexão sobre o sucesso do produto televisivo, contou os bastidores e também comentou sobre sua carreira no jornalismo. .
Freitas começou falando sobre o sucesso do telejornal e relatou como é trabalhar no ‘Jornal da Record’: “É gratificante estar há 18 anos no Jornal da Record. Nesse tempo, temos nos tornado uma opção séria e respeitada pelo público brasileiro. Graças ao empenho de centenas de profissionais em todo o país, entregamos um jornalismo de verdade, ágil, e presente nos grandes acontecimentos do Brasil e do mundo. Os índices de audiência e os prêmios que temos recebido atestam que estamos no caminho certo”, revelou o jornalista em entrevista a revista Caras.
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Bastidores
Celso também contou seu ritual para apresentar o famoso ‘JR’ diariamente, já que repassa aos telespectadores notícias boas e ruins também. Segundo o próprio, ele busca o equilíbrio.
“O ritual de preparação para apresentar o JR é estar ciente da profundidade que cada uma das notícias impacta na vida dos telespectadores. Tenho que ser fiel condutor da informação, sem querer ser didático. Equilíbrio é essencial para saber dosar o efeito e o impacto de uma determinada notícia que pode agradar um ou decepcionar outro telespectador”, contou o contratado da Record.
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Ele continuou: “Muitas vezes o noticiário é composto de boas e más notícias. E para cada uma delas temos que ter uma sensibilidade do impacto psicossocial, que é dosado pela expressão facial, corporal e o tom da voz. No dia a dia, convivemos com o possível drama provocado por uma catástrofe com vítimas em comparação com a emoção euforia de uma conquista esportiva, por exemplo”.
Celso Freitas, que é uma referência para jovens que sonham em seguir carreira na comunicação, dá dica para os estudantes de jornalismo: “Acredito que este equilíbrio e a credibilidade construída ao longo de 50 anos de carreira seja referência para que os novos candidatos a jornalistas – os estudantes – invistam numa carreira sólida”, finalizou o jornalista à Caras.