O âncora do Jornal Hoje, César Tralli, entrou às pressas em um plantão na Globo para anunciar a morte de Jean-Luc Godard, diretor de filmes da Nouvelle Vague, nesta terça-feira (13). Segundo o jornalista, o falecimento ocorreu por meio de um suicídio assistido, um recurso legal na Suíça.
A família se pronunciou sobre a decisão do diretor: “Ele não estava doente, apenas esgotado. Foi decisão dele e é importante que se saiba”. Godard foi um ícone do cinema moderno e chegou a comentar sobre o método de suicídio assistido durante uma entrevista.
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“Não estou ansioso de perseguir a qualquer preço. Se estiver doente demais, não tenho vontade alguma de ficar sendo arrastado em um carrinho de mão”, disse Jean em uma entrevista no ano de 2014.
Diretor de filmes da Nouvelle Vague, ele rompeu paradigmas ao cinema mundial e influenciou produções cinematográficas ao longo das décadas posteriores: https://t.co/X5fAYdqcQm #JH
— Jornal Hoje (@jornalhoje) September 13, 2022
Mais sobre Godart
Jean-Luc Godard era um dos fundadores da Nouvelle Vague, movimento de muita importância pro cinema mundial. Criado na França no fim dos anos 1950, esse movimento criou novos paradigmas de estética às produções cinematográficas ao redor do mundo.
Dentre as características principais estão os cortes bruscos, câmera em mãos e diálogos existenciais, caracterizam a estética do movimento, que virou influência de diversos outros diretores ao longo das décadas posteriores.
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Ele ficou à frente de mais de 40 longas-metragens durante seus 70 anos de carreira, além de vários curtas-metragens, documentários experimentais, ensaios cinematográficos e também vídeos musicais.
Emmanuel Macron, presidente da França, se pronunciou sobre a morte do diretor renomado. O político chamou Godar de gênio: “Jean Luc-Godard foi o mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague. Ele inventou uma arte decididamente moderna e intensamente livre. Perdemos um tesouro nacional e um gênio”, declarou Macron.
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