Na última sexta-feira, 6 de setembro, César Tralli foi convidado ilustre do ‘Conversa com Bial’, comandado pelo Pedro Bial na TV Globo, onde conversou sobre sua carreira jornalística e sua vida pessoal. Em um certo momento, o titular do ‘Jornal Hoje’ relembrou as perdas de sua irmã, Gabriela, em 2018, e da mãe, Edna, que faleceu há menos de 2 anos em um acidente aéreo no interior de São Paulo.
Tralli começou relembrando a morte da irmã, Gabriela, contando que ela tinha uma síndrome: “Eu tive uma irmã especial, que foi o maior ensinamento da minha vida. Ela viveu até os 40 anos e, infelizmente, faleceu em 2018. Ela se chamava Gabriela, a Gabi. Foi terrível pelo amor que eu tinha por ela e pela nossa ligação”, iniciou.
“Ela nasceu com uma síndrome rara, o diagnóstico foi muito difícil de ser feito e os médicos levaram anos para descobrir o que ela tinha, Síndrome de Noonan”, relatou Tralli.
Adiante, o apresentador substituto de William Bonner no ‘Jornal Nacional’ continuou seu relato sobre a irmã, que era carionhosamente apelidada como Gabi: “Ela sempre foi uma eterna criança e foi o maior ensinamento da minha vida pela pureza. Especialmente nesta questão de você humanizar e ter empatia pelos outros. São as experiências de vida que vão moldando a gente”, refletiu ele.
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Ao concluir a fala sobre a irmã, Cesar contou a dificuldade que passou: “Quando ela nasceu, eu tinha 6 ou 7 anos. Meus pais trabalhavam muito e quem cuidava da Gabi era eu, praticamente”, compartilhou o comunicador.
Morte da mãe
Cesar ainda comentou sobre o falecimento repentina de sua mãe, Edna Tralli, e refletiu sobre o processo de luto que ainda vive: “E aí a perda da minha mãe, súbita, que não completou 2 anos. Morreu em uma queda de avião em uma represa do interior de São Paulo. Nos falamos no domingo de manhã e, no domingo à tarde, ela foi embora, sumiu, virou estrelinha. E a perda da minha mãe foi um baque para mim”, confessou ele, visivelmente emocionado.
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Na conversa, Cesar Tralli destacou o orgulho por suas raízes familiares, ressaltando que a simplicidade foi fundamental na formação de seu caráter. O comunicador contou que, antes de se mudar para São Paulo em busca de novas oportunidades para a família, sua mãe trabalhou colhendo cana e algodão, além de vender amendoim. “Eu sei o que é a vida do povo, que levanta na madruga e pega seis busões”, disse ele.