O jornalista e apresentador Cid Moreira, 94 anos, resolveu falar sobre um problema renal que lhe acometeu há um ano atrás e problemas que vem efrentando com os filhos em relação a vida financeira. O profissional de comunicação descobriu que estava com problema renal após fazer um check-up. Depois de passar por alguns procedimentos médicos, ele faz tratamento em casa e sua esposa Fátima Sampaio o ajuda neste sentido.
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Cid concedeu uma entrevista para a Revista Caras e começa falando sobre quando foi fazer os exames: ”Eu fui todo metido fazer. ‘Não tenho nada!’ E o doutor disse: ‘Você tem!”, diz rindo. A esposa relembra que ficou muito impressionada quando recebeu a notícia: ”O impacto primeiro é de que acabou a vida, o rim é muito sério”, disse Fátima. O apresentador relata que inicialmente não queria fazer tratamento, mas que depois de um tempo resolveu fazê-lo.
Moreira começou fazendo hemodiálise no hospital e agora está realizando o procedimento em sua casa, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A esposa o ajuda no processo: ”É que ela é um pouco ciumenta”, diz o jornalista em tom de brincadeira. Fátima teve que fazer um curso para aprender a operar os aparelhos que o marido faz a diálise. Ela diz: ”A gente dorme abraçadinho, sem roupa às vezes com calor, acorda de noite para fazer xixi, com uma pessoa sentada lá? Então pensei, ele está tão bem, acho que dá para fazer”, conta.
O jornalista revela que já está quase totalmente recuperado, ele está fazendo academia, pilates e também está realizando alguns trabalhos. Cid e Fátima ainda não sabem quando o tratamento será finalizado. E Cid comenta: ”Até os 200 anos tem tempo!”, diz. Os filhos Rodrigo e Roger Moreira queriam impedir o pai de controlar a vida financeira, argumentando que a esposa queria tomar os bens de Cid.
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Cid revela: ”Isso foi uma vergonha pra mim, mas eu tinha que passar por isso e aceitei, pacientemente. Mas já foi resolvido e ganhamos essa questão”, expõe. E complementa: ”Eu acho que os semelhantes se atraem e os contrários se repelem. Eu trabalho até essa idade para ter o direito de viver como, onde e com quem eu quero. Eu não posso abrir mão do meu direito de escolha, porque aí não adianta viver. O dia em que eu não tiver essa condição, eu prefiro morrer”, afirma.