Flordelis dos Santos foi conduzida às pressas para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) instalada no Complexo Penitenciário de Gericinó, na cidade de Bangu (Rio de Janeiro), queixando-se de dores. A condução da ex-deputada federal à unidade de saúde aconteceu na tarde desta segunda-feira (14). Depois de um longo julgamento, a pastora evangélica foi condenada a mais de 50 anos de prisão em virtude do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
Informações inicialmente divulgadas por meio da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro) indicam que Flordelis apresentou dores pelo corpo. Por conta disso, a ex-deputada federal foi conduzida à unidade de saúde onde foi medicada, retornando à unidade prisional poucos minutos depois: “Após ficar em observação, a privada de liberdade foi levada de volta à unidade prisional”, explicou a nota.
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Flordelis é condenada a mais de 50 anos de prisão
Após um longo julgamento, o Tribunal do Júri decidiu pela condenação de Flordelis pelo assassinato do pastor evangélico Anderson do Carmo. A dosimetria da pena, fixada em 50 anos e 18 dias de prisão, levou em consideração os crimes de homicídio triplamente qualificado consumado (motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento ideologicamente falso (duas vezes) e associação criminosa armada.
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De acordo com as apurações apresentadas pelo Ministério Público, Flordelis foi o cérebro do planejamento da execução do assassinato de Anderson do Carmo. Além de preparar toda a cena do crime, bem como simular um suposto latrocínio a fim de se livrar de uma condenação, a pastora evangélica conseguiu influenciar alguns dos seus filhos, tanto biológicos quanto adotivos, a fim de que participassem da trama criminosa.
Além dela, Simone dos Santos Rodrigues (filha biológica) foi condenada a 31 anos e quatro meses de prisão, ao passo que André Oliveira e Marzy Teixeira da Silva (filhos adotivos) e Rayane Oliveira (neta) foram absolvidos pelo Tribunal do Júri.
Colaborou: Henrique Furtado.