Dani Valente, atriz e roteirista, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre o medo que a afastou da atuação ao descobrir uma doença autoimune. No entanto, a artista ainda frisou que um ‘lado bom da enfermidade’ foi mostrar a ela que ela realmente ‘era valente’.
Dessa forma, em entrevista ao jornal Extra, Dani Valente comentou: “Eu sempre tive coragem para buscar novos caminhos quando não estava feliz em relacionamentos, com pessoas com quem eu trabalhava… Mudei até de país! Mas um dos sentimentos de quem tem fibromialgia é o medo. Chega a ser patológico. Ao mesmo tempo, a doença é uma excelente professora. Ela me ensinou a ser corajosa, valente de verdade“, conta a atriz.
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Entretanto, ela ainda comenta sobre o marido: “Quando eu conheci o Chris (em 2008), eu já me sentia estranha ao fazer aulas de balé e ginástica, custava a me restabelecer fisicamente. Procurava médicos de diversas especialidades, e os exames diziam que minha saúde estava ótima“, declarou ela que recebeu um diagnóstico conclusivo para a síndrome reumatológica somente depois de ter se mudado para os EUA, em 2015, com o marido e a filha, Valentina, de 12 anos.
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Sendo assim, Dani ainda aproveitou a oportunidade para falar sobre à época que trabalhou no ‘Zorra Total’, da TV Globo. “Na época em que eu fazia Efigênia, no ‘Zorra total’ (início dos anos 2000), me pegava chorando no camarim. Na hora de colocar o figurino, tudo me doía, mas eu achava que era normal. Não me lembrava como era uma vida sem dor“, disse ela.
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Além disso, a atriz ainda completou: “O artista extrapola os limites do corpo, né? Se o público está a postos, não interessa o que você está sentindo, tem que entregar o seu melhor“, comenta ela, que chegou a se isolar. “Começaram a achar que eu tinha virado estrela, mas não. Ele só queria me preservar, me proteger, para eu conseguir trabalhar, porque eu não queria mais. A fibromialgia me desencorajou a continuar atuando“, revelou.
