Nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, Daniela Mercury foi um dos destaques da programação na Barra, no segundo dia de carnaval de Salvador, na Bahia. A cantora e dona do hit ‘O Canto da Cidade’ falou sobre a importância dos blocos afro de Salvador para a cultura mundial.
“Hoje eu estou homenageando o Araketu, o Cortejo Afro e os Filhos de Gandhy. Esse carnaval inteiro tem essa homenagem a partir dos 50 anos do Ilê Aiyê, que é um bloco que transformou a cultura baiana, que fez uma revolução e se conectou com toda a luta antirracistas do mundo”, iniciou Daniela ao portal Terra.
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Mercury, que é baiana, lembrou que Salvador é uma cidade predominantemente negra e com uma cultura que remete muito à africana: “A gente realmente tem uma similaridade gigantesca com a África. Os blocos afro nasceram com a cultura de percussão, com o feitiço dos tambores, com a resistência. E é tudo feito da maneira mais bonita do mundo, que é fazendo o nosso carnaval, e estendendo para o mundo inteiro os espetáculos, apresentações e repertórios, e formas de tocar, que são únicas no mundo inteiro”, disse a cantora.
Adiante, Daniela falou sobre seu orgulho pelo Carnaval de Salvador: “Eu me orgulho muito, porque o que a gente faz aqui não existe em nenhum lugar do mundo, e o mundo inteiro reverencia. Então que a gente aprenda a amar os blocos afro mais do que nunca”, finalizou a artista ao Terra.
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No carnaval de 2024, em Salvador, Mercury já se apresentou na quinta-feira, 8, fazendo participação ao lado de Fafá de Belém. Ela fará apresentações no sábado, 10, e domingo, 11, também na capital baiana. Na semana seguinte, no dia 18, ela leva o bloco Pipoca da Rainha para o Centro de São Paulo.
Confira o Story de Daniela Mercury:
