A mãe e o viúvo do ator e humorista Paulo Gustavo, Déa Lúcia e Thales Bretas, estão dividindo a criação de Romeu e Gael, de 2 aninhos, após a morte do artista vítima de complicações decorrentes da Covid-19. Sendo assim, em entrevista à revista Quem, dona Déa confessou que deixará um acervo sobre o filho gravado para os netos.
Dessa forma, durante a entrevista, Thales Bretas comentou que mantêm a memória de Paulo viva dentro de casa. “Toda obra do Paulo está eternizada e o amor por ela está dentro da gente. Quero que os meninos [filhos] cresçam cientes de tudo isso. Sempre mostro coisas para eles. Meu plano é evidenciar para meus filhos o orgulho que temos do Paulo. Ele é importante para o Brasil, para a história do movimento gay, e vai para sempre ser importante”, declara.
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No entanto, a mãe do ator confessa que deixará cartas e vídeos para os netos contando a história do filho. “Vou escrever e gravar a história do pai deles, falando de toda relação do pai com Niterói, para eles saberem a importância que o pai teve, tudo que ele fez, o por quê da Dona Hermínia”, contou.
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Sendo assim, a mãe de Paulo Gustavo, de 74 anos, ainda comentou sobre a sua presença na inauguração das estátuas, em homenagem ao filho, em Niterói, no Rio de Janeiro. No entanto, ela surgiu na cerimônia, de cadeiras de rodas, após sofrer um acidente doméstico e falou sobre o assunto.
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“Gorda, com 74 anos, afobada para resolver a ventania, puxei com toda a força a porta da área para dentro da cozinha e a maçaneta saiu na minha mão. Vim catando cavaco. Tentei me segurar na pia, me virei e bati com o joelho. Fui para o hospital. O joelho está imenso, mas não houve fratura. Está muito inchado, eu tenho artrose. Tive que imobilizar, mas falei: ‘Nada vai me deter, eu vou a Niterói. De cadeira de rodas, mas eu vou'”, afirmou Déa.