Déa Lúcia, mãe do eterno ator Paulo Gustavo, abriu o coração pela primeira vez, ao relembrar do seu grande amor pelo filho, que faleceu há dois anos, devido a complicações da Covid-19. Sendo assim, durante uma entrevista mais do que emocionante, a artista veterana ainda confessou que ‘ama o seu menino’ até nos dias atuais e que jamais irá esquece-lo.
Dessa forma, em participação no podcast, ‘Quem Pode, Pod’, de Fernanda Paes Leme e Gio Ewbank, Déa Lúcia contou: “Quando as pessoas me falam que eu tenho força, respondo que não tenho força. Eu tenho fé. A fé é que me ajuda a ficar em pé e no meu trabalho. O meu trabalho não é só no Luciano [Huck, no Domingão com Huck]. Mas o trabalho em casa, o fato de eu ir no mercado. Sou a gestora da minha família, vejo meus netos. Eu sofro, estou aqui falando e rindo, mas sofro“, disse.
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E completou: “Quem disse que a lei natural é o mais velho morrer? Não tem isso, não está escrito isso. É difícil. A maior perda é de uma mãe perder um filho. Mas quem disse que eu teria que ir na frente? Eu gostaria. Se perguntassem para mim: ‘ele ou a senhora?’. Eu, com certeza. Até porque, ele tinha uma alegria de viver. Outro dia eu ouvi uma frase assim: ‘você serviu de escada para o Paulo Gustavo e agora ele serve de escada para você’.”
Mais sobre Déa Lúcia
Sendo assim, ainda na entrevista, Dona Déa revelou como está a sua filha, Juliana, após dois anos da morte Paulo Gustavo. “A Juliana está acabada. Só quem consegue tirar ela de casa é o Marquinhos [Majella] por causa do trabalho. Eles eram muito unidos. Então, ficou o Marquinhos para segurar essa onda dela. Onde ele chama ela vai“, contou.
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Além disso, Dona Déa ainda lembrou de quando Paulo Gustavo lhe contou que era gay e, no podcast, explicou: “Quando você tem filhos, não adianta: você ama. Eu amava meus filhos. Eu amo meu filho até hoje, ele lá no outro plano e a Juju aqui. Se você ama, a mãe protege. Não adianta. E eu falava assim: ‘ele nasceu assim’. Eu mesma falava para mim. Se eu amo meu filho, eu tenho que proteger meu filho. E eu sempre protegi e brigava com todo mundo. Aceitação começa de casa e com amor“, disse.