Em meio a pandemia do novo coronavírus, a Globo suspendeu suas atividades, incluindo a produção de novos capítulos das suas novelas inéditas no ar. Neste último sábado (21), a emissora exibiu o último capítulo da ‘primeira temporada’ de ‘Amor de Mãe’, atual das nove. Como forma de ‘tapa buraco’, às pressas, o canal anunciou a reapresentação de ‘Fina Estampa’.
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Exibida originalmente entre 2011 e 2012, o folhetim assinado por Aguinaldo Silva marca história com o fato de ser a primeira trama em mais de cinco décadas a ser reprisada no principal horário das novelas. Demitido da Globo, o novelista veterano, em entrevista concedida ao jornalista Ricardo Feltrin, do portal ‘UOL’, acredita que a escolha sobre o enredo protagonizado por Lilia Cabral ocorre devido o enredo “solar” e “alto astral”.
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“Todos os dias alguém publica alguma notícia a meu respeito, o que considero muito terno e carinhoso da parte de todos. Mas o fato de ter o ‘Vale a Pena Ver de Novo’ de uma novela minha no horário das 21h me deixou muito feliz e honrado”, iniciou. “Acho que a escolha de ‘Fina Estampa’ se deveu ao fato dela ser uma novela solar, para cima, na qual o baixo astral não tem vez e cuja protagonista, mesmo nos momentos mais difíceis, não perde a esperança”, emendou.
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Ao enaltecer o trabalho de Christiane Torloni, intérprete da memorável vilã Tereza Cristina, ele afirma: “Ela se torna hoje ainda mais atual por lembrar a onda de “haters” que, nos últimos tempos, prolifera como se fosse um vírus descontrolado nas redes sociais. O ódio, como você sabe, é uma doença que não tem cura e assim sempre acaba por matar o portador”, avaliou.