Diego Hypólito abriu sua vida pessoal após ter assumido sua homossexualidade nos últimos meses. O premiado atleta de ginástica, inclusive, já sofreu duras críticas pelo fato de ter posado ao lado de ninguém menos que Jair Bolsonaro, atual presidente do país e que é conhecido pelas suas opiniões controversas acerca da comunidade LGBTQI+.
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Ele, por sua vez, está lançando sua biografia, ‘Não Existe Vitória Sem Sacrifício’, em que fala acerca das conquistas no meio artístico, e também desabafa sobre o processo que recorreu até se assumir gay publicamente. Em um dos capítulos, por exemplo, Diego compartilha que tinha medo de acreditar que estava pecando, ou de até mesmo magoar a família. “Me dei conta de que não preciso esconder a minha história de ninguém. Não mais. Não depois de tudo o que eu já vivi e conquistei, mesmo com todas as limitações que me foram impostas”, diz ele, que namora o advogado Marcus Duarte há cerca de 2 anos.
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Em sua concepção, pela religião, homossexuais são condenados, e o medo de se visto como alguém ‘amaldiçoado’ perante os religiosos era gigantesco: “Ter que esconder a própria sexualidade em pleno século XXI pode até soar antiquado, mas eu tinha muito medo de magoar minha família. Além de serem pessoas criadas com uma educação rígida, meus pais também sempre foram muito religiosos. Tanto é que sou muito ligado à religião até hoje… frequento o culto uma vez por semana. Por conta dessa religiosidade, durante muito tempo, ao menos na minha cabeça, ser gay era sinônimo de ser um demônio, alguém amaldiçoado. Era como se o fato de eu ser gay fosse uma praga para minha família. Além de eu achar que minha sexualidade era uma maldição para meus pais, eu ficava com a impressão de estar pecando o tempo todo”, revela.
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