O cantor e compositor Dinho Ouro Preto, 58 anos, que é vocalista da banda ‘Capital Inicial’ esteve presente no programa ‘Faustão na Band’ e falou sobre diversos assuntos. Dentre os temas abordados o artista chegou a comentar a respeito de uma situação na qual estava em um voo depois que realizou uma apresentação no Norte do país e revela que passou por um dos momentos mais aterrorizantes de sua vida. Ele também aproveitou para relatar um momento no passado onde o Brasil passou por um grande problema político.
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Quem começa a falar sobre o assunto é o filho do apresentador Faustão, João Guilherme, que faz a seguinte pergunta: ”Dinho, nesses quarenta anos de Capital Inicial, com certeza tiveram várias situações bastante perigosas durante alguns shows. Dessas, qual foi a mais complicada para você?”, indaga o co-apresentador da atração que é exibida na Rede Bandeirantes.
Dinho responde afirmando: ”Olha, a gente já teve problemas em voos. Teve um na Amazônia, enquanto saíamos de um aeroporto, no meio do nada, com apenas uma pista de barro. A gente decola e acaba passando por uma novem cheia de granizo, num avião pequenininho, que começou chacoalhar e fazer um barulho na fuselagem”, recorda o artista.
Ele ainda relata que por conta do momento de tensão que viveu em meio a esta viagem não gosta mais de aviões: ”O gelo batia e aquilo foi um pavor. Diante disso tudo, o piloto estava sorindo enquanto estava todo mundo apavorado. Esse foi um dos momentos [de tensão]. Até hoje eu detesto viajar nesses aviõezinhos”, revela. E reitera: ”Toda vez a gente pega uma tempestade e isso já aconteceu mais de uma vez. Porém, esse que aconteceu lá na Amazônia, foi mais agitado, pois a gente estava muito longe de tudo e de todos. Nesse dia, tanto a decolagem quanto o pouso foram em estrada de terra e acabava dando essa sensação de isolamento, de estar longe da civilização”, confessa.
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Além disso o cantor resolveu falar sobre a situação que o Brasil viveu há um tempo atrás na política: ”Eu lembro de ir frequentemente para frente do Congresso, com tanques de guerra nas ruas de Brasília… Então, a gente convivia vendo o que o poder era capaz de fazer, o quanto ele poderia ser tóxico. No nosso primeiro disco, tem uma música que fala sobre a violência policial, que foi censurada e chegou a rolar uma queda de braço”, assume.