Marcelo Adnet, que foi duramente criticado em agosto deste ano (2020) por dar respostas consideradas evasivas, no programa “Roda Viva”, sobre as denúncias de assédio contra Marcius Melhem, resolveu se explicar. Sendo assim, nessa sexta-feira (04), ele revelou porque não havia falando antes sobre o assunto.
Marcelo Adnet se explica
Antes de mais nada, vale lembrar que hoje, uma reportagem da ‘Revista Piauí’ relatou supostos casos de assédio do ex-diretor da Globo a funcionárias da emissora. Desse modo, entre elas estava a humorista Dani Calabresa — que foi casada com Adnet por dez anos. Em suma, através de suas redes sociais, o humorista se explicou. Segundo Marcelo, ele não falou sobre o assunto a pedido das próprias vítimas.
Posteriormente, o humorista Ronald Rios elogiou a postura de seu colega em relação ao caso. “Um salve também para o Marcelo Adnet por ter liderado um bonde para fazer a cobrança pelo certo.”, comentou a princípio. ”E principalmente por ter aguentado as porradas quando não podia falar publicamente sobre o assunto. Deve ter sido f*** segurar a língua quando todo mundo te chamava de passa-pano’.”, disse por fim no microblog Twitter.
Confira:
E um salve também ao @MarceloAdnet por ter liderado um bonde para fazer a cobrança pelo certo. E principalmente por ter aguentado as porradas quando não podia falar publicamente sobre o assunto. Deve ter sido foda segurar a língua quando todo mundo te chamava de passa-pano.
— Latino De Niro 🇵🇸 (@ronaldrios) December 4, 2020
Enfim, Adnet respondeu: “Obrigado. Fiz o mínimo, agi e respeitei totalmente o sigilo que as vítimas pediram. A história é muito pesada e traumática para os envolvidos.“.
Confira:
Obrigado. Fiz o mínimo, agi e respeitei totalmente o sigilo que as vítimas pediram. A história é muito pesada e traumática para os envolvidos. https://t.co/AJEmvYKJZ6
— Marcelo Adnet (@MarceloAdnet) December 4, 2020
Relembre
Além disso, no programa “Roda Viva”, em agosto, quando questionado sobre as acusações contra Melhem, Adnet disse que achava o assédio “uma coisa inadmissível“, mas avaliou que “não tem poder de polícia” e que sua opinião era “da dúvida” em relação ao caso. “Não posso sair falando o que as vítimas me contaram em segredo“, disse na ocasião. Por isso, na época, ele foi criticado pelas respostas consideradas “evasivas“. No entanto, de acordo com o próprio, ele só estava resguardando as vítimas.