Elizabeth Taylor morreu nesta quarta-feira (23) aos 79 anos de insuficiência cardíaca congestiva. A doença impede o coração de bombear sangue o suficiente para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo.
A atriz estava internada desde o mês passado no hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles.
Nascida em 27 de fevereiro de 1932 em Londres, seu primeiro papel no cinema foi em “There’s one born every minute”, de 1942. Tornou-se uma estrela de Hollywood em “A mocidade é assim mesmo” (1944), aos 12 anos.
Também atuou em “Gata em teto de zinco quente” (1958), ao lado de Paul Newman, e em “Assim caminha a humanidade” (1956), último trabalho do ator James Dean.
Ao protagonizar “Cleópatra”, de 1963, tornou-se a primeira atriz a receber um cachê de US$ 1 milhão. Foi durante as gravações do longa, considerado um dos mais caros de todos os tempos, que ela se envolveu com o ator Richard Burton, um dos seus oitos casamentos (com Burton foram dois).
Ela também venceu dois Oscars por seu trabalho em “Quem tem medo de Virgina Woolf” (1966) e “Disque butterfield 8” (1960). O último filme em que trabalhou foi “These old broads”, de 2001, uma produção para a TV dirigida por Matthew Diamond.
Conhecida pelo diminutivo “Liz”, foi considerada uma das mulheres mais belas de seu tempo, com seus famosos olhos cor de violeta. Burton chegou a dizer que eles eram “tão sexies que equivaliam a pornografia”.
Elizabeth era amiga pessoal do cantor Michael Jackson, morto em junho de 2009, e madrinha de seus filhos Paris e Prince.