A atriz Eva Wilma está vivendo dias de muita reflexão nesta quarentena da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Aos 86 anos, ou seja, do grupo de risco, a veterana abriu o coração para falar sobre a sua quarentena.
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A famosa fez uma reflexão sobre o ‘medo’ do coronavírus, que para ela e as amigas veteranas, se torna uma verdadeira coragem. Eva Wilma deu a entender que está encarando este momento com muita força:
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“Os mais idosos conhecem muito a palavra medo, não só no momento atual, como em outros momentos da vida. Mas quem conhece bem isso conhece também o contrário, que é a coragem. Posso citar por exemplo a Laura Cardoso, a Nathalia Timberg, a Fernanda Montenegro, a Nicette Bruno e eu. É um time inteiro da coragem, que é o contrário do medo. Mas, claro, para conhecer a coragem você tem que conhecer o medo também”, disse ela.
Ela fez uma análise sobre o seu ‘temor’ ao vírus: “Todo mundo teme, como não? Todo mundo sente um pouquinho de medo. Mas eu acho que mais do que o medo, é uma espécie de depressão com o cansaço de ficar dentro de casa”, disse ela, que continuou: “Mas é preciso ter imaginação. Sinto falta não só do teatro, como do cinema, da conversa ao vivo com os amigos e com a família, com meus cinco netos. Isso tudo faz falta”.
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Eva Wilma também deu detalhes sobre a sua rotina na quarentena: “Tenho me cuidado como todo mundo. Estou lendo, ouvindo música, não deixando de me exercitar um pouquinho fisicamente”, disse ela, que está online: “Converso com as pessoas e estou me entregando a esse vício da comunicação virtual, o que para a minha geração é um grande mistério. Estou agora descobrindo tudo. Eu fico no WhatsApp conversando com as amigas. Faço parte de dois ou três grupos, um deles de amigas do colégio. Você imagina: amigas há 60 anos e a gente se comunica, lembrando de coisas!”.