Gizelly Bicalho deixou recentemente a casa do ‘BBB20’, e durante o tempo que ficou confinada, ela nunca escondeu o fato de ter enfrentado uma grave depressão e que estava tão mal que não queria mais viver.
Após conseguir se livrar da doença, a ex-sister se jogou no reality show, e dentro da casa mais vigiada do Brasil ela se divertiu, causou, beijou e chorou muito. Em entrevista a colunista Patricia Kogut, do jornal ‘O Globo’, ela relembrou o momento difícil que viveu.
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“Eu me livrei de uma depressão muito séria. Cheguei a tomar três remédios porque não queria mais viver. Quando minha mãe me achou, estava dormindo há dois dias”, revelou ela. “Considerando isso tudo, acho que minha postura na casa foi até boa. Tentei me guiar por aquilo que eu achava que era a minha verdade, meu certo e meu errado”, afirmou.
Gizelly ainda falou sobre como se sentiu dentro do confinamento. “Lá dentro eu cheguei a chorar com medo de ser rejeitada, mas quando saí logo percebi que as pessoas da Globo pelas quais eu passava me davam sorrisos e me olhavam com carinho. Foi legal saber que gostam de mim. Acho que levei alegria para muita gente com esse meu jeito de falar o que penso. Como a Manu disse, sou uma louca bem intencionada”, ressaltou.
A advogada também estava com bastante medo de não poder mais exercer sua profissão quando saísse do programa, mas para a sua surpresa acabou sendo foi convidada para presidir a Comissão da Jovem Advocacia da Abracrim (Associação dos Advogados Criminalistas) nacional. Antes de entrar no programa, ela ocupava esse cargo na divisão capixaba da associação.
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“O presidente da associação me ligou (para fazer o convite). Era tudo o que eu queria. No programa, chorava achando que não ia trabalhar mais. Porém, fiquei assustada com a quantidade de colegas dando apoio e brigando nas redes por mim”, celebrou.
Aos 28 anos, Gizelly ressalta que pretende conciliar sua profissão com os trabalhos que poderão surgir devido a sua participação no ‘BBB20’. “Não tem condições de advogar exclusivamente agora. Mas vou continuar trabalhando, é claro. Já até estive no meu escritório, mas este ano pretendo aproveitar as oportunidades que o programa me trouxer. Eu estava no início da advocacia, não podia reclamar. Conseguia me manter, mas não vivia uma vida de luxos. Quero ajudar a minha família”, afirmou.
A ex-sister ainda pretende se focar em um projeto junto com Marcela, com quem ficou bastante próxima durante o reality. “Eu e Marcela temos um projeto para ajudar mulheres vítimas de violências. Eu, com a parte jurídica, e ela, com a médica. Precisamos ver como vai ser, porque a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) me proíbe de advogar 100% de graça. Mas, se tivermos muitos advogados, por exemplo, e cada um pegar uma certa quantidade de casos, já seria um jeito de abranger bastante gente”, revelou.
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