O ex-jogador Cafu, capitão do penta em 2002 com a seleção brasileira de futebol, está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo, por suposta ligação com uma facção criminosa.
Segundo a revista Veja, um relatório das autoridades aponta para registros de depósitos em dinheiro feitos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em nome de Marcos Evangelista de Morais, o nome verdadeiro do ex-atleta Cafu.
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Segunda a publicação, o documento não cita o valor total que foram repassados para ele, no entanto, os investigadores da polícia trabalham com a suspeita de que a organização criminosa teria comprado um terreno que pertencia ao ex-lateral, localizado na cidade de Barueri, em São Paulo.
A informação desses repasse feitos a Cafu foram encontrados em um celular aprendido com Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, no último dia 14 de agosto. Ele se tornou uma das principais lideranças do PCC nas ruas após a prisão de Marcola.
Décio, além de ter outras tarefas dentro do grupo, ainda era o responsável pela contabilidade, incluindo a lavagem e ocultação de bens e valores. Atualmente ele está preso e foi transferido para a Penitenciária de Presidente Wenceslau II.
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Cafu, vale lembrar, perdeu o filho mais velho, Danilo Feliciano de Moraes. O jovem tinha apenas 30 anos, e morreu vítima de um infarto. Após o ocorrido, o ex-lateral quebrou o silêncio e se pronunciou nas redes sociais falando sobre a perda. “Eu e minha família gostaríamos de agradecer o apoio de todos! Obrigado por cada mensagem, pela preocupação, e por todo carinho de vocês! Estou lendo todas as mensagens, mas infelizmente não vou conseguir responder a todos! Mas esse apoio de vocês faz toda diferença na minha recuperação e de toda minha família. Que todos continuem orando por nós. O apoio de vocês nos fortalece!”, disse ele.