Fernanda Vasconcellos foi uma das mocinhas mais requisitadas das novelas da Globo entre as décadas de 2000 e 2010. A atriz emendou produções como Malhação (2005), Páginas da Vida (2006), Tempos Modernos (2010) e A Vida da Gente (2011), entre tantas outras.
No entanto, após viver a vilã Bruna em Haja Coração (2016), a atriz sumiu das novelas da emissora. Em entrevista ao ‘UOL’, Fernanda explicou que o fato de viver personagens parecidas na Globo fez com que ela optasse por buscar novos ares.
“Eu percebi que estava experimentando personagens parecidos. Eu precisava dar uma mexida. Precisamos fazer por nós mesmos”, disse. “Foi um ato de coragem, tenho certeza. Ninguém estava fazendo esse movimento [de deixar a TV] na época”, continuou.
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Muitas mocinhas
No entanto, Fernanda Vasconcellos ressalta que viver mocinhas em novelas não era algo que a incomodava. “Não me incomodava fazer a mocinha. Imagina, ser a mocinha é um auge. É difícil de fazer, principalmente uma mocinha diferente da outra”, frisou.
Depois de deixar a Globo, Fernanda Vasconcellos emplacou trabalhos na Netflix, como as séries 3% (2018) e Coisa Mais Linda (2019). Ela também fez cinema, participando de longas como Eu Sou Brasileiro (2018) e A Cisterna (2021).
“Eu já tinha entendido como funcionava a novela e queria fazer cinema, séries, dar uma ‘circulada’. Também queria que novas pessoas conhecessem o meu trabalho”, explicou.
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Maternidade
Em 2022, Fernanda Vasconcellos deu um tempo na carreira para se dedicar à maternidade. Ela é mãe de Romeo, fruto de seu relacionamento com o ator Cassio Reis.
“Eu pensei: será que eu estou perdendo, ou será que eu vou perder o bonde da carreira? Dá uma sensação, porque durante a maternidade você fica muito sozinha. Cada mulher lida com isso de uma maneira diferente”, analisou.
No ano passado, Fernanda voltou ao teatro para atuar em Sra. Klein, ao lado de Ana Beatriz Nogueira. A dupla, vale lembrar, fez muito sucesso na TV como mãe e filha: elas foram Ana e Eva em A Vida da Gente, um dos trabalhos mais marcantes da atriz. A cena do embate entre Ana e sua irmã Manu (Marjorie Estiano) é lembrada até hoje pelos noveleiros.
“Eu entendi logo que a badalação é efêmera, passa rápido. Os grandes atores e os bons trabalhos ficam. Talvez por isso essa cena fique, pois o texto é ótimo, tudo foi bem dirigido”, elogiou.