Fábio Porchat, apresentador e humorista, foi o convidado especial de Tatá Werneck, nesta última quarta-feira, 14 de dezembro, do ‘Lady Night’, programa do canal Multihsow. Sendo assim, na atração, o famoso revelou seu grande medo e desabafou sobre envelhecer fazendo comédia.
Dessa forma, sem papas na língua, Tatá Werneck questionou Fábio Porchat se ele acredita que humoristas possuem ‘prazo de validade’. No entanto, o humorista não se intimidou e respondeu diretamente a pergunta da apresentadora: “Eu acho que sim”, disse ele. “Uma das minhas maiores tristezas é saber que envelhecer é muito duro, mas envelhecer na comédia é muito pior. Meu maior medo é daqui 30 anos estar pintado de azul no teatro falando Judith, Judith…”, desabafou, ainda citando uma das esquetes do Porta dos Fundos.
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No entanto, Fábio ainda continuou e explica que quando chegar aos 60 anos, não vai querer ‘estresses’ com a fama. “Eu queria, com 60 anos, jogar meu celular no mar e nunca mais dar entrevista para ninguém. É muito raro chegar aos 80 como o Gil, como Caetano, como Fernanda Montenegro… Com essa lucidez. é triste envelhecer e perder a importância, a relevância…”, revelou.
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Sendo assim, o humorista ainda desabafou sobre a extinta ‘Escolinha do Professor Raimundo’. “Acabou a ‘Escolinha’ e seis do elenco morreram em seguida. E ao mesmo tempo, se a gente parar [de fazer comédia], a gente morre. No fim das contas, você quer fazer as pessoas darem risada e ninguém mais ri de você”, declarou ele.
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Além disso, vale lembrar, que a entrevista com Fábio Porchat segue disponível no Globoplay, além de trechos nas redes sociais do Multishow e Tatá Werneck.
